O delegado Thales Araujo, da Diretoria de Inteligência Policial da Polícia Civil de Alagoas, revelou detalhes nesta sexta-feira, 5, sobre a estadia de Leandro Barros na Bolívia, após o assassinato de sua esposa, Mônica Cavalcante.

Segundo Thales Araujo, em entrevista à TV Gazeta, Barros, posteriormente preso, estabeleceu uma rede de apoio e falsificou documentos bolivianos para evitar ser localizado no País vizinho.

Ainda conforme o delegado, Barros provavelmente escolheu Santa Cruz de La Sierra, devido à presença significativa de brasileiros na cidade, facilitando sua integração. Ele fugiu para o país vizinho três ou quatro dias após o homicídio, ocorrido em junho do ano passado durante uma festa junina.

No País, ele era um indivíduo sem emprego formal, por isso, precisava de ajuda para pegar dinheiro. Sem uma rede de apoio, ele não teria conseguido fugir e se manter no País. Ele tinha uma vida normal, mas, não desenvolveu um trabalho - Delegado Thales Araujo,

Barros foi capturado na última quinta-feira, 4, e transferido para o Mato Grosso. Espera-se que chegue a Alagoas neste fim de semana, onde enfrentará a Justiça local e será encaminhado ao sistema prisional.

O delegado destacou que todos os procedimentos pendentes do inquérito serão realizados em Alagoas, incluindo interrogatórios. Além disso, serão investigadas possíveis cumplicidades criminais de indivíduos que auxiliaram Barros durante sua fuga e permanência no exterior.