DANÇA DAS CADEIRAS

Lira indica diretor de Instituto em Maceió para substituir primo no Incra

Nomeação é cogitada após a demissão de Wilson Cesar de Lira Santos do cargo
Por Bruno Fernandes 23/04/2024 - 07:19

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Mário Agra/Câmara dos Deputados
Indicação do presidente da Câmara dos Deputados acontece após a demissão de Wilson Cesar de Lira Santos
Indicação do presidente da Câmara dos Deputados acontece após a demissão de Wilson Cesar de Lira Santos

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, indicou Junior Rodrigues do Nascimento para assumir a superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Alagoas.

A nomeação é cogitada após a demissão de Wilson Cesar de Lira Santos do cargo. A indicação de Nascimento está em análise pelo Ministério da Casa Civil desde segunda-feira, 88, seguindo os trâmites de verificação de histórico e processos legais. Se aprovado, seu nome será publicado no Diário Oficial da União.

Nascimento é diretor-presidente da Naturagro, sediada em Maceió, uma entidade que representa beneficiários do programa nacional de reforma agrária.

Em 11 de março, assinou um acordo de cooperação técnica entre a Naturagro e a Superintendência do Incra de Alagoas. O acordo visava disponibilizar equipe técnica para a concessão e operacionalização de créditos de instalação do Programa Nacional da Reforma Agrária para famílias beneficiárias de projetos de assentamento. A assinatura pelo Incra foi feita por Wilson Cesar de Lira Santos, primo de Arthur Lira.

Demissão de Wilson César de Lira

O governo federal anunciou a exoneração de Wilson César de Lira Santos do cargo de Superintendente Regional do Incra em Alagoas no dia 16. A decisão vem após crescentes tensionamentos entre o governo e o presidente da Câmara.

Wilson César de Lira Santos ocupava o cargo desde 2017, tendo antecedentes em cargos nas secretarias de Maceió e no município de Coruripe, conforme seu currículo público. Sua nomeação remonta ao governo Temer, permanecendo ao longo do governo Bolsonaro e o primeiro ano da gestão Lula.

A manutenção de César de Lira nunca foi bem aceita por movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), que o acusavam de ser um “bolsonarista infiltrado” e trabalhar contra a reforma agrária.


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