CRISE NA EDUCAÇÃO

Docentes do Campus Sertão da Ufal aprovam adesão a greve

Votos da assembleia serão somados aos dos campi Arapiraca e do A. C. Simões
Por Redação 23/04/2024 - 22:17

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Vanessa Ataíde/Ascom Adufal
Votos da assembleia desta terça serão somados aos dos campi Arapiraca e A. C. Simões
Votos da assembleia desta terça serão somados aos dos campi Arapiraca e A. C. Simões

Durante a assembleia setorial realizada no Campus Sertão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Delmiro Gouveia, nesta terça-feira, 23, pela Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), os docentes rejeitaram a proposta dada pelo governo de reajuste salarial e decidiram em votação, aderir à greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira, 29.

Foram contabilizados 12 votos favoráveis pela adesão à greve. Tiveram 4 votos contrários e 2 abstenções. A votação acontecerá ainda em outros dois campi. Nesta quarta-feira, 24, será no Campus Arapiraca, a partir das 14h, no auditório da sede. A terceira e última assembleia será na quinta-feira, 25, a partir das 9h30, no auditório da Reitoria, no Campus A. C. Simões, em Maceió.

O formato de assembleia setorial consiste na soma da quantidade de docentes que participam das três assembleias para obter o resultado, seguindo o que determina no Art. 16 do Regimento da Adufal.

Entenda a motivação da greve

Os docentes estão solicitando a resolução das demandas de reajuste salarial que estão em aberto desde 2014 e a recuperação de perdas salariais. Segundo a ADUFAL, essas são as principais reivindicações 

- Reajuste salarial para repor as perdas salariais acumuladas em 6 anos (desde o governo Temer até o governo Lula);

- Equiparação dos benefícios (auxílios alimentação, saúde e creche) entre os demais poderes (Legislativo e Judiciário) e;

- “Revogaço” de todas as medidas que atacam o funcionalismo público, ocorridas durante o governo Bolsonaro.

Proposta do governo

Durante a assembleia, o professor Jailton Lira falou da atual negociação com o governo, trazendo a proposta mais recente, que foi de reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. O professor do Centro de Educação (Cedu) da Ufal destacou que 0% de reajuste em 2024 não é aceitável.

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