JUSTIÇA

Segundo júri absolve PM e irmão acusados de matar tio em Alagoas

Assassinato aconteceu em 7 de março de 2013, em Tanque D'Arca
Por Redação 24/05/2024 - 21:29

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Irmãos foram condenados em primeiro julgamento, mas recurso da defesa anulou o júri
Irmãos foram condenados em primeiro julgamento, mas recurso da defesa anulou o júri

A policial militar do Estado de São Paulo Waldirene Araújo da Silva e o irmão dela Salustiano Araújo da Silva foram absolvidos nesta sexta-feira, 24, no segundo júri popular sobre o assassinato do tio deles, que ocorreu em 7 de março de 2013, em Tanque D'Arca, no interior de Alagoas.

Os irmãos foram acusados de matar, a facadas e pauladas, o fazendeiro Antônio Castro de Araújo. O crime teria sido motivado pela venda das terras da mãe dos réus, que se arrependeu da venda. Segundo o promotor de Justiça Edelzito Andrade, a discussão pela posse das propriedades levou os sobrinhos a confrontarem o tio, resultando em sua morte.


Eles foram levados a júri acusados de crime de homicídio, com as qualificadoras de motivos torpe e cruel e sem chance de defesa da vítima. O Conselho de Sentença reconheceu legítima defesa.

Durante o júri popular, a policial militar disse que agiu em legítima defesa, porque o tio queria "furar" o irmão dela, o que foi contestado pelo órgão ministerial. "Não há como falar em legítima defesa se o laudo pericial afirma que as facadas foram pelas costas. Não é o Ministério Público quem diz isso, mas os peritos criminais que subscrevem o laudo", disse a promotoria desbancando os depoimentos da ré Waldirene.

O primeiro julgamento ocorreu no dia 8 de novembro de 2017. Naquele ano, Salustiano foi condenado a 22 anos e 6 meses de prisão e Waldirene a 19 anos, 5 meses e 14 dias. Em outubro de 2018, um recurso dos réus resultou na anulação do julgamento, transferindo o foro do novo júri para Maceió, onde ocorreu nesta sexta.

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