ECONOMIA

Prefeituras de Alagoas recebem R$ 91 milhões na parcela de julho do FPM

Repasse para Maceió é de R$10,2 milhões, alta de 36% em relação a igual período de 2023
Por Tamara Albuquerque 19/07/2024 - 07:36

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Parque Ceci Cunha no Centro de Arapiraca
Parque Ceci Cunha no Centro de Arapiraca

Prefeituras de todos os municípios brasileiros recebem nesta sexta-feira, 19, os recursos provenientes da 2º parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O valor do decêndio é de R$ 2.347.493.553,04. O montante é parte da arrecadação federal com os Impostos de Renda e sobre Produtos Industrializados (IR e IPI), nos últimos 10 dias (1  a 10 de julho). A retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) reduz o montante para para R$ 1.877.994.842,43.

Alagoas recebe o repasse de R$91 milhões para ratear com os municípios. A Prefeitura de Maceió recebe R$ 10,2 milhões e a Prefeitura de Arapiraca R$1,6 milhão. Esse decêndio do FPM geralmente é o menor do mês e representa em torno de 20% do valor esperado para o mês inteiro. 

O levantamento dos Estudos Técnicos da Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre o valor do fundo, transferidos três vezes no mês, aponta um crescimento de 42,10%, em relação ao mesmo período de 2023, quando o valor destinado às prefeituras foi de R$ 1,6 bilhão. Ao deflacionar o valor, retirando o efeito da inflação e comparado ao mesmo período do ano anterior, o resultado positivo do fundo fica em 36,50%. Segundo a Confederação, isso se deve ao aumento da arrecadação da base de cálculo do FPM.

Entre janeiro e julho, foram repassados R$ 119,1 bilhões (+13,57%) aos Entes municipais, considerando inclusive o FPM do 1% adicional extra de julho. No mesmo período de 2023, o montante somou quase R$ 105 bilhões. Se retirar o efeito da inflação, o crescimento real foi de 9,03%. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, continua chamar a atenção para o fato do fundo não ser suficiente para atender todas as demandas dos povo brasileiro, mesmo com o resultado positivo e com o aumento de receita da União. A CNM aponta que mais de 40% dos Municípios estão com as contas no vermelho.

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