O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quarta-feira, 27, que o calendário legislativo pode dificultar a votação do pacote de corte de gastos ainda neste ano. Lira destacou que restam 15 dias para o início do recesso parlamentar e mencionou os desafios para aprovação da proposta, que está estruturada como uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição). As informações são do site Poder 360.

Por se tratar de uma PEC, o texto exige um mínimo de 308 votos favoráveis na Câmara para ser aprovado. Segundo Lira, alcançar esse apoio em curto prazo seria um desafio significativo. “Teria que haver um consenso absurdo, não sei se é o caso”, disse.

O presidente da Câmara também ressaltou que ainda é necessário conhecer os detalhes do pacote para avaliar a viabilidade de sua aprovação. Ele informou que se reunirá nesta quarta-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e membros da equipe econômica do governo para discutir a questão.

O pacote de medidas proposto pelo governo busca reduzir despesas públicas e faz parte de esforços para reequilibrar as contas do país. A aprovação no Congresso é considerada essencial para garantir a implementação do plano em 2024.