ARAPIRACA

Defensoria revela limitações de contato e disputa de guarda por bebês em AL

Erro do hospital foi descoberto meses depois após a mãe perceber que seus filhos não eram idênticos
Por Redação 19/12/2024 - 20:01

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Divulgação/MPAL
Hospital Regional de Arapiraca, onde as crianças foram trocadas
Hospital Regional de Arapiraca, onde as crianças foram trocadas

A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE-AL) emitiu, nesta quinta-feira, 19, uma nota sobre o caso dos bebês trocados na maternidade do Hospital Regional de Arapiraca, ocorrido em 2022. Segundo o documento, Débora e Suelson, pais biológicos dos gêmeos, limitaram o contato de Maria Aparecida com seu filho biológico, ao contrário do que ocorreu no sentido inverso. Maria Aparecida só conseguiu visitar o bebê após decisão judicial.

A nota reafirma que Débora e Suelson não propuseram nem aceitaram a troca de bebês e demonstraram a intenção de permanecer com as três crianças. Segundo a DPE-AL, Maria Aparecida optou por não reivindicar a guarda de seu filho biológico devido aos laços afetivos formados, sempre priorizando o bem-estar das crianças.

O caso, que aconteceu em 25 de fevereiro de 2022, veio à tona meses depois, quando uma das mães, que havia dado à luz gêmeos, percebeu que os bebês não eram idênticos.

A suspeita aumentou ao encontrar, nas redes sociais, uma criança idêntica a um dos bebês que estava criando. Um teste de DNA confirmou a troca.

O Ministério Público de Alagoas acionou a Polícia Civil para investigar as circunstâncias do erro no hospital. Enquanto isso, o judiciário segue avaliando a guarda das crianças, já que as mães têm posicionamentos diferentes sobre o futuro dos bebês.

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