tiroteio no centro

Quem é o agente morto em confronto após denúncia de violência doméstica

Rodrigo Gustavo Ferreira da Silva era alvo de medida protetiva por agredir e abusar da esposa
Por Redação 12/01/2025 - 07:56
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Divulgação
Agente socioeducativo foi morto em confronto com a polícia
Agente socioeducativo foi morto em confronto com a polícia

Na manhã de sábado, 11, o agente socioeducativo Rodrigo Gustavo Ferreira da Silva, de 39 anos, morreu em confronto com a polícia na Praça dos Martírios, no Centro de Maceió. Rodrigo, que vivia uma relação conturbada com a esposa, tinha uma medida protetiva expedida contra ele após anos de agressões físicas e abuso sexual.

À imprensa, o advogado da vítima, Werverson Douglas Lima, informou que a vítima denunciou o marido na sexta-feira, na Delegacia da Mulher, após sofrer mais um episódio de violência. Após a denúncia, ela foi encaminhada para exame de corpo de delito no Hospital da Mulher e se refugiou na casa do irmão, no bairro Vergel do Lago.

Ontem, Rodrigo descobriu o local onde a esposa estava escondida e tentou abordá-la. Conforme orientação do advogado, o irmão da vítima marcou um encontro com Rodrigo em um local movimentado, no Centro de Maceió, enquanto a Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) era acionada.

O agente socioeducativo foi localizado pela polícia em um veículo HB20 branco com vidros escurecidos. Durante a abordagem, ele teria reagido, disparando contra a equipe policial. Segundo o delegado Nivaldo Aleixo, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo abriu o vidro do carro e atirou, atingindo uma policial no peito. 

A agente, que usava colete à prova de balas, não sofreu ferimentos graves. A troca de tiros deixou Rodrigo morto no local. Sua mãe e dois filhos, que estavam no carro, ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital Geral do Estado, no Trapiche.

A Polícia Civil de Alagoas instaurou inquérito para apurar os fatos. De acordo com o secretário-executivo de Políticas Públicas da Secretaria de Segurança Pública (SSP), coronel Patrick Madeiro, a resposta da Oplit foi imediata diante da grave ameaça. 

“Nosso principal objetivo agora é garantir o bem-estar das vítimas e concluir a investigação com a maior celeridade possível”, destacou. A Polícia Científica realiza perícia detalhada no local para contribuir com o inquérito conduzido pela DHPP. O resultado será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para os trâmites legais.


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