O comércio de Maceió se prepara para um dos períodos mais promissores do ano: o Dia das Mães. Impulsionada pelo apelo emocional e pela tradição das celebrações familiares, a data deve movimentar cerca de R$ 55,8 milhões na economia local, segundo levantamento do Instituto Fecomércio.

A pesquisa aponta que 70% dos consumidores pretendem comprar presentes, enquanto 77,5% devem comemorar a data. O tíquete médio estimado para os presentes é de R$ 183,99, com uma previsão de movimentação de R$ 32,4 milhões apenas nesse segmento. Já os gastos com comemorações devem alcançar R$ 23,4 milhões, com tíquete médio de R$ 120,07 — um aumento de 6,34% em relação à última pesquisa, realizada em 2022.

Para o presidente da Fecomércio Alagoas, Adeildo Sotero, o impacto econômico do Dia das Mães é comparável ao Natal. “Por seu forte significado, a data traz um elevado volume de vendas, impulsionando o consumo de bens e experiências. No meio empresarial, é comum associá-la às vendas natalinas”, afirmou.

Entre os consumidores que irão presentear, 53,5% devem comprar um único item, 27,7% dois, e 12,9% pretendem adquirir três produtos. Há ainda os que vão investir em quatro (2,8%), cinco (0,8%) ou mais de cinco presentes (2,2%). As roupas e acessórios lideram a lista de preferências (30,6%), seguidos por itens de beleza e perfumaria (22,3%), calçados (10,5%) e bolsas ou carteiras (9,9%).

Outros itens também aparecem nas intenções de compra, como joias e bijuterias (7,3%), eletrodomésticos (6,9%), flores (1,7%), livros (0,6%), chocolates (0,4%) e até viagens (0,2%). Os valores mais comuns de investimento são entre R$ 101 e R$ 150 (21,6%) e entre R$ 151 e R$ 200 (18,8%). A qualidade dos produtos é o principal fator de escolha para 32,4% dos consumidores, seguida por promoções (26,8%), preços baixos (20,4%) e atendimento (6,6%).

Os shoppings devem ser o principal destino para as compras (45,7%), seguidos pelo Centro de Maceió (34,8%), e-commerce (12,4%) e lojas de bairro (4,8%). O Pix será o meio de pagamento mais usado (30,5%), mas o cartão de crédito aparece com força entre os parcelamentos (29,9%). Débito (15%), crédito rotativo (13,7%), dinheiro (8,4%) e crediário (1,8%) completam as opções.

Entre os que planejam comemorar a data (77,6%), 45% farão as celebrações em casa, 24,5% na casa dos pais, 16,8% em restaurantes, e os demais em locais como casas de parentes (6,5%), praias, clubes, shoppings e parques. Os gastos com comemorações devem se concentrar nas faixas de até R$ 50 (27,5%) e entre R$ 51 a R$ 150.

Já entre os 30% que não vão presentear, a maioria (61,4%) declarou não ter a quem presentear. Outros alegaram não ter o costume (16,3%) ou preferirem outras formas de comemoração (11,1%). Também foram citadas dificuldades financeiras, como desemprego (2%), endividamento (4,6%) e cautela com os gastos (4,6%).