economia

Maioria dos bares e restaurantes projeta crescimento no faturamento em 2026

Pesquisa da Abrasel aponta otimismo do setor após bons resultados no fim de 2025
Por Redação 25/12/2025 - 08:43
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Assessoria
Bons resultados do fim de ano e calendário favorável reforçam confiança entre empreendedores, diz pesquisa da Abrasel
Bons resultados do fim de ano e calendário favorável reforçam confiança entre empreendedores, diz pesquisa da Abrasel

Os empresários de bares e restaurantes encerram 2025 com expectativa positiva para o início de 2026. Levantamento da Abrasel revela que 69% dos estabelecimentos esperam faturar mais no primeiro trimestre do próximo ano em comparação com o mesmo período de 2025. Na comparação com o último trimestre deste ano, 56% também projetam crescimento.

O otimismo é impulsionado principalmente pelo bom desempenho recente do setor, favorecido pelas confraternizações de fim de ano e pelo pagamento do 13º salário a um número maior de trabalhadores, em um cenário marcado pela menor taxa de desemprego dos últimos anos.

Os dados da pesquisa mostram que, em novembro, 40% dos bares e restaurantes operaram com lucro, enquanto outros 40% registraram equilíbrio financeiro. O percentual de estabelecimentos no prejuízo ficou em 19%, ligeiramente abaixo do observado no mês anterior. Em relação a outubro, 44% dos negócios relataram aumento no faturamento, 28% mantiveram estabilidade e 27% apontaram queda.

Para o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, o desempenho recente cria um ambiente mais favorável para o início do próximo ano. Segundo ele, o período aquecido permite não apenas o aumento das vendas, mas também a recuperação gradual das margens. “Em novembro, 68% dos negócios já conseguiram realizar algum repasse de custos, o que tem permitido que muitos estabelecimentos iniciem o ano com mais fôlego financeiro”, afirmou.

Outro fator que reforça a confiança do setor é o calendário de 2026, que contará com dez feriados nacionais e cinco pontos facultativos, muitos deles com potencial para se transformarem em feriadões prolongados. De acordo com Solmucci, esse cenário tende a estimular viagens, lazer e maior circulação de pessoas, impactando diretamente o consumo fora do lar, especialmente em grandes centros urbanos e destinos turísticos.

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