Justiça

Decretada prisão de grupo acusado de matar jovem em clínica de reabilitação

Quatro homens se tornaram réus pelo assassinato ocorrido em abril de 2024, em Maceió
Por Redação 03/09/2024 - 20:21

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Quatro homens se tornaram réus pelo crime de homicídio qualificado; o caso aconteceu em Fernão Velho
Quatro homens se tornaram réus pelo crime de homicídio qualificado; o caso aconteceu em Fernão Velho

O juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal da Capital, decretou a prisão preventiva de quatro acusados de matar por espancamento um jovem de 21 anos dentro de uma clínica de reabilitação em Fernão Velho, em Maceió, em abril deste ano.

O magistrado também aceitou denúncia do Ministério Público de Alagoas (MP-AL) e tornou os quatro acusados réus por homicídio qualificado. Os quatro estão foragidos.

De acordo o MP-AL, Felipe Santos de Almeida, Jailson Oliveira dos Santos, Carlos Daniel da Silva dos Santos e Lucas Fernandes de Paula espancaram Cledson Ney da Conceição Lima porque suspeitaram que ele tinha delatado o grupo por fumar na clínica.

O documento aponta ainda que Cledson só foi encontrado por funcionários no dia seguinte, já desacordado. A defesa da clínica disse que os colaboradores separaram Cledson dos outros pacientes que dividiam o quarto com ele por uma questão de segurança e que o mesmo recebeu atendimento de uma enfermeira. Sobre a demora da vítima em receber atendimento, o advogado disse que o jovem não apresentava sinais de que poderia ter complicações.

Um vídeo de circuito interno mostra uma briga entre pacientes de uma clínica de reabilitação, que resultou na morte de Cledson Ney da Conceição Lima, de 21 anos. Nas imagens, Cledson aparece sem camisa e agarrando outro interno de camisa vermelha pelo pescoço.

Depois, outro homem, de camisa rosa, tenta fazer o mesmo com ele, que, em seguida, fica caído ao chão e é atendido por uma pessoa de roupa branca, possível funcionário da clínica de reabilitação. Em outro vídeo, Cledson aparece saindo da enfermaria, onde teria ficado em observação por duas horas.

O laudo aponta que a morte foi causada por lesão no tecido cerebral, traumatismo craniano e ação por instrumento contundente. No documento, há a confirmação de que houve homicídio por espancamento.


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