SENADO
Vice-presidente da Braskem pede ao STF direito ao silêncio na CPI
Executivo Marcelo Cerqueira vai depor na condição de testemunha na próxima terça-feiraConvocado a prestar depoimento na CPI da Braskem que investiga o afundamento do solo em bairros de Maceió, o vice-presidente da petroquímica, Marcelo de Oliveira Cerqueira, acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para ter garantido o direito ao silêncio em sua oitiva aos senadores. A informação é do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles.
Cerqueira é vice-presidente de manufatura Brasil e Operações Industriais Globais da Braskem e apresentou o pedido na quinta-feira ao STF na quinta-feira. Ele foi convocado a comparecer à CPI no próximo dia 14, terça-feira, às 9h em requerimento aprovado e sugerido pelo relator do colegiado Senador Rogério Carvalho (PT - SE).
Os advogados do executivo, David Rechulski e Marco Aurélio de Carvalho, alegaram no habeas corpus ao Supremo que, enquanto executivo da companhia alvo da CPI, Cerqueira é um coinvestigado pelo colegiado, porém, sua convocação foi aprovada na condição de testemunha.
A justificativa da convocação aponta que a presença do vice-presidente da Braskem segue o plano de trabalho apresentado pela CPI, que pretende "apurar os fatos e eventos que culminaram no desastre em Maceió, que culminou em perdas sociais, ambientais, urbanas e econômico-financeiras para a população, para o Município e para o Estado de Alagoas".
Nesse sentido, enfatiza o senador, "pleiteia-se a inquirição do Senhor Marcelo de Oliveira Cerqueira, diretor da Braskem (conforme sítio da empresa), acerca da exploração de sal-gema em Maceió".
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