colunista

Elias Fragoso

Economista, foi prof. da UFAL, Católica/BSB, Cesmac, Araguaia/GYN e Secret. de Finanças, Planej. Urbano/MCZ e Planej. do M. da. Agricultura/DF e, organizador do livro Rasgando a Cortina de Silêncios.

Conteúdo Opinativo

Sobre o São João: emendas parlamentares, pesquisas desavergonhadas e outras corrupções

12/06/2022 - 08:12
Atualização: 12/06/2022 - 08:14

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Pei Fon/ Secom Maceió
Maceió decidiu realizar festas de São João
Maceió decidiu realizar festas de São João

A roubalheira desenfreada no andar de cima da Nação está no mesmo patamar ou mesmo superou a época quando os milicos deram o golpe para restaurar a “ordem e a moral”, mas se esqueceram de depois dos ajustes, devolver a democracia para o povo. Igualzinho. A história se repete. Logo a “sociedade” vai para as ruas pedir a volta da lei e da ordem. Escrevam aí. Bandalha de todo lado, violência generalizada, inflação corroendo o salário antes de chegar no bolso do trabalhador. Tudo que os militares estão esperando. E não será com Bolsonaro, um Zé Mané usado por eles.

Essas safadezas juninas dos prefeitos é nada se comparada ao mega giga assalto que está acontecendo – de novo, repetindo os petistas – nesta Nação. Não chega sequer a ser uma pontinha do iceberg dos bilhões e bilhões que estão sendo desviados dos cofres públicos via orçamento secreto, emendas parlamentares sem prestação de contas, emendas do relator, ocupação dos órgãos bilionários do governo e dos fundos de pensão por gente indicada a dedo por políticos do quilate dos presidentes de partidos e lideres deste governo, quase todos recém-saídos da cadeia ou com pilha de processos que não andam, todos sabem bem por quê.

Esta eleição presidencial está sendo um momento excepcional para que o cidadão perceba o jogo bruto jogado fora do ringue dos dois galos de briga, Lula e Bolsonaro. Onde hostes poderosas se digladiam primeiro para não deixar surgir nenhuma possibilidade de terceira via e depois, para assegurar que seja o seu galinho o vencedor no ringue da briga pelo poder. Foi assim com o incauto Sergio Moro que apanhou mais que mulher de malandro sem que ninguém defendê-lo. Depois, ao cair na esparrela armada para ele pela mais nova excrescência o tal de União Brasil cuja meta é deixá-lo sem qualquer mandato de qualquer jeito.

Passado algum tempo, surge uma nesga de outra possibilidade de uma terceira via através da junção do MDB, PSDB e Cidadania com a senadora Simone Tebet, uma figura competente que quando começar a falar e se tornar conhecida, vai ameaçar os dois sub letrados que aí estão. Ela sequer foi anunciada, mas já saiu uma pesquisa (sic) (sic) (sic) de uma empresa – anotem ai – chamada PoderData afirmando que a senadora tem 63% de rejeição!!!! Ela que sequer é conhecida por 10% da população!!!

Enquanto que os “santinhos” Lula e Bolsonaro tiveram uma rejeiçãozinha de 39% e de 49% segundo a fajuta PoderData! Se fosse num país sério essa empresa iria responder por este tipo de desinformação. Quem está por detrás disso? Apertada por sua safadeza a tal de PoderData saiu-se candidamente com a seguinte “explicação”: é que as pessoas rejeitam o que não conhece...invertendo a lógica das pesquisas de opinião pública. Foi assim mesmo que os institutos de pesquisa derrubaram o Moro. Que nem tinha gente competente para uma campanha onde todos queriam trucidá-lo, nem dinheiro para comprar pesquisas. Simples assim.

Se os eleitores soubessem o que se passa nos bastidores de uma eleição não votavam em praticamente ninguém. É muita baixeza, sujeira. É um ambiente fétido, purulento, de traições generalizadas, mentiras como regra geral e violência quando a coisa sai dos trilhos. O interesse público? Rsss. Só nos discursos.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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