O ditador revelado
Desde sempre Lula deixou claro sua opção por “democracias relativas”. A defesa – de caso pensado – de ditadores e ditaduras sanguinolentas como a de Cuba, ditadores ladrões africanos, os facínoras do antigo regime ditatorial russo, Putin, ditadores africanos ladravazes, ou do recente Maduro, na Venezuela, é parte da lista notória e interminável de bandidos para quem o presidente da República do Brasil passa o pano, para vergonha dos brasileiros e em detrimento da imagem da nossa Nação (como se não bastasse o papel de bobo da corte que ele se presta com suas “sugestões” para resolver os problemas do mundo).
Em editorial da última quinta-feira, o jornal O Estado de São Paulo denunciou que: “Ao dizer que ‘não tem nada de grave, nada de anormal’ ocorrendo na Venezuela após a fajuta vitória do ditador-companheiro Nicolás Maduro na eleição de domingo passado, o presidente Lula da Silva desrespeitou profundamente todos os venezuelanos que lutam pela democracia e que, nessa missão, muitas vezes colocam em risco a própria vida”.
Na sua desarrazoada “falação” de sempre, o que Lula “propõe” desta vez é de um cinismo ímpar, inaudito, até para os padrões petistas, pois ele sabe muito bem que “justiça” na Venezuela tem nome e sobrenome de ditador: Nicolás Maduro. De uma só tacada, Lula desrespeitou os brasileiros que não lhe deram mandato para defender bandidos e os venezuelanos que lutam para acabar com a ditadura que destruiu seu país, transformando-o numa republiqueta cocalera.
No mesmo momento em que Lula sinuosamente chama de “normal” (sic) as eleições no país vizinho, a Fundação Carter (do ex-presidente americano Jimmy Carter), a única entidade estrangeira autorizada a acompanhar as eleições na Venezuela, concluiu que: a eleição “não atendeu aos padrões internacionais de integridade eleitoral em nenhum de seus estágios e violou numerosas determinações de sua própria legislação nacional”, razões pelas quais não pode ser considerada democrática.
A defesa de Lula a um ditador salafrário se alinha aos objetivos do famigerado e totalitário Foro de São Paulo criado pelo ex-sargento Chávez, outro corrupto de marca maior, e está perfeitamente alinhada à visão deturpada do petista, frontalmente contrária à nossa Constituição e aos desejos dos brasileiros.
Lula da Silva se posicionou de forma patente pró-Maduro. A defesa da Venezuela, hoje um país cocaleiro, é um desrespeito à nossa Constituição, trai o eleitor que o colocou lá para fugir da ameaça do tsunami político Bolsonaro e deixa mal o país no concerto das nações.
Nunca esse presidente deixou tão claro (o que ele ao longo de sua carreira sempre tergiversou) a sua visão antidemocrática de governar. Seus arreganhos de controle da mídia e coisas do gênero só comprovam seus desejos íntimos. O eleitor que se acautele e não caia mais na esparrela da dicotomia Lula – Bolsonaro ardentemente desejada por eles, mas péssima opção para o Brasil que queremos.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA