A que ponto chegamos
Uma certeza nos governos petistas é que os gastos públicos sempre atingem níveis insustentáveis, beirando a implosão das contas do país. Paralelamente, com a certeza da impunidade, o assalto aos cofres públicos continua forma criminosa.
Basta lembrar três episódios emblemáticos de corrupção e impunidade petista: o Mensalão (2005); o desvio multibilionário dos fundos de pensão das estatais no governo Dilma (2011-2016); e, finalmente, a “joia da coroa” — a Operação Lava Jato, que prendeu a cúpula do PT, da Petrobras, o líder do governo, seu marqueteiro e o próprio Lula, presidente durante o período da bandalheira. Hoje, todos estão soltos e prontos para atacar novamente o erário.
No atual governo, o “Lula 3”, os sinais da desfaçatez apareceram logo nos primeiros dias, quando o Congresso aprovou a liberação de mais de 200 bilhões de reais para gastos desenfreados. Em um ano, tudo foi consumido, e ele querendo mais dinheiro para manter a gastança irresponsável. Assim será até o último dia desse e de futuros governos petistas: contas estouradas, dívida pública fora de controle, irresponsabilidade fiscal e discursos evasivos cada vez mais mentirosos.
Fica a pergunta: por que o eleitor brasileiro continua votando no PT, mesmo conhecendo seu modus operandi? Muitos justificam o voto como reação à ameaça de um retorno ainda pior – o do golpista que quase nos levou de volta à ditadura - o que levou parte do eleitorado a aceitar o “mal menor”. Mas o Brasil, país do futuro, só avançará quando o eleitor entender que votar em ladrão é autorizar o roubo. E em golpista é voltar a ser tutorado por milicos numa ditadura feroz.
Uma das resultantes da bandalha dos governos Bolsonaro e Lula está aí batendo na cara de todos: as criminosas emendas parlamentares que abriram caminho para cobranças de “pedágio” de até 50% aos prefeitos, e há casos de parlamentares que desviam 100% dos recursos por meio de ONGs fantasmas (afinal, dividir prá que, né?) Não são apenas os políticos: a “turma da toga” também ostenta salários milionários e privilégios, amparados por resoluções que eles mesmos criam. E isso não terá um basta enquanto corruptos estiverem à frente dos poderes nesse país. Simples assim.
Hoje, governo e liderança do Congresso se reúnem para “cortar gastos” e não para aumentar impostos como gostaria o Taxadd em defesa do modelo PT de arrancar grana da classe média - que é quem paga impostos nessa bagunça de país - para gastar mais. Não alimento esperanças. Dessa reunião de gente do naipe dos que lá estarão quando muito sairá mais um penduricalho qualquer. Reformas sérias e comprometidas com o futuro do país? Nem pensar!
Até quando isso?!
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA