colunista

Elias Fragoso

Economista, foi prof. da UFAL, Católica/BSB, Cesmac, Araguaia/GYN e Secret. de Finanças, Planej. Urbano/MCZ e Planej. do M. da. Agricultura/DF e, organizador do livro Rasgando a Cortina de Silêncios.

Conteúdo Opinativo

A que ponto chegamos

08/06/2025 - 06:53
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Uma certeza nos governos petistas é que os gastos públicos sempre atingem níveis insustentáveis, beirando a implosão das contas do país. Paralelamente, com a certeza da impunidade, o assalto aos cofres públicos continua forma criminosa.

Basta lembrar três episódios emblemáticos de corrupção e impunidade petista: o Mensalão (2005); o desvio multibilionário dos fundos de pensão das estatais no governo Dilma (2011-2016); e, finalmente, a “joia da coroa” — a Operação Lava Jato, que prendeu a cúpula do PT, da Petrobras, o líder do governo, seu marqueteiro e o próprio Lula, presidente durante o período da bandalheira. Hoje, todos estão soltos e prontos para atacar novamente o erário.

No atual governo, o “Lula 3”, os sinais da desfaçatez apareceram logo nos primeiros dias, quando o Congresso aprovou a liberação de mais de 200 bilhões de reais para gastos desenfreados. Em um ano, tudo foi consumido, e ele querendo mais dinheiro para manter a gastança irresponsável. Assim será até o último dia desse e de futuros governos petistas: contas estouradas, dívida pública fora de controle, irresponsabilidade fiscal e discursos evasivos cada vez mais mentirosos.

Fica a pergunta: por que o eleitor brasileiro continua votando no PT, mesmo conhecendo seu modus operandi? Muitos justificam o voto como reação à ameaça de um retorno ainda pior – o do golpista que quase nos levou de volta à ditadura - o que levou parte do eleitorado a aceitar o “mal menor”. Mas o Brasil, país do futuro, só avançará quando o eleitor entender que votar em ladrão é autorizar o roubo. E em golpista é voltar a ser tutorado por milicos numa ditadura feroz.

Uma das resultantes da bandalha dos governos Bolsonaro e Lula está aí batendo na cara de todos: as criminosas emendas parlamentares que abriram caminho para cobranças de “pedágio” de até 50% aos prefeitos, e há casos de parlamentares que desviam 100% dos recursos por meio de ONGs fantasmas (afinal, dividir prá que, né?) Não são apenas os políticos: a “turma da toga” também ostenta salários milionários e privilégios, amparados por resoluções que eles mesmos criam. E isso não terá um basta enquanto corruptos estiverem à frente dos poderes nesse país. Simples assim.

Hoje, governo e liderança do Congresso se reúnem para “cortar gastos” e não para aumentar impostos como gostaria o Taxadd em defesa do modelo PT de arrancar grana da classe média - que é quem paga impostos nessa bagunça de país - para gastar mais. Não alimento esperanças. Dessa reunião de gente do naipe dos que lá estarão quando muito sairá mais um penduricalho qualquer. Reformas sérias e comprometidas com o futuro do país? Nem pensar!

Até quando isso?!

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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