Cleptodemocracia
Existe algo de muito errado com essa tal de “Nova República”, slogan utilizado pela mídia nos primeiros governos democráticos pós-ditadura. Se não vejamos. Nada menos que 3 dos 7 presidentes da república eleitos foram trancafiados por crimes de corrupção.
E ainda temos pela frente um quarto que pelo andar da carruagem vai inverter o peso da balança para o lado dos presos: 4 presidentes presos contra três que se livraram por pouco do mesmo destino, denunciados que foram nas respectivas épocas de seus governos.
Não resta dúvida: é um recorde mundial a prisão de três presidentes (quase quatro) em sete presidentes do período pós ditadura. E haja sede a ser saciada no pote dos recursos públicos que nós, os brasileiros, recolhemos aos cofres do governo federal!
Não vou relembrar aqui os fatos que levaram à prisão de Lula, Collor e Temer e pode levar Bolsonaro à cadeia. Todos sabem o que eles praticaram. A gente sonha ver um dia o eleitor apontar para esse tipo de gente e dar-lhes uma banana ao invés de votos.
Mas, por enquanto, é o caso de se refletir sobre a qualidade das escolhas que o eleitor brasileiro vem fazendo nos últimos 40 anos de “democracia”. Aliás, seria melhor denominar esse período de cleptodemocracia. O governo dos ladrões travestidos de estadistas que até hoje vem conseguindo engabelar a boa fé do brasileiro e cada vez mais se locupletam dos recursos públicos em proveito próprio e dos seus asseclas.
E quando pegos, compungidamente negam. Caras de paus não se fazem de rogado de se apresentam “revoltados” na defesa das suas “honras”. É o modelito que vestem para posarem de “santos” e “honestos”.
Sabe-se que todos eles “tiraram” pouco tempo de cadeia beneficiados pelos mesmos julgadores que para lá os haviam enviados. O morde-assopra da justiça brasileira nos envergonha enquanto Nação tanto quando sermos governados por esses corruptos cleptocratas. Envergonha aos brasileiros de bem. Por que a súcia governante sempre fez cara de paisagem para seus malfeitos. Até quando são pegos e presos.
Está na hora do brasileiro médio sair do alheamento cômodo do “não gosto de política”, o que só ajuda a esse tipo de gente. E assumir uma postura mais proativa. Afinal estamos no primeiro quarto do século XXI, com a informação “onlinezada” e de fácil acesso a todos. Não custa antes de escolher o seu candidato, dar um “Google” e ver a folha corrida do dito cujo e as suas não realizações.
Não podemos continuar escolhendo os Collor da vida, os Lulas, os Bolsonaros e tantos outros.
Tome tento eleitor!
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA