O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) avançou nas discussões para a implantação do Laboratório de Inovação do Poder Judiciário e, nesta segunda-feira, 7, se reuniu com delegatários de cartórios extrajudiciais do estado. O objetivo é promover a inclusão digital nessas unidades, para viabilizar a realização de audiências virtuais e oferecer suporte aos usuários que necessitam de informações sobre processos judiciais.

Para o juiz Phillippe Falcão, que faz parte da comissão, a ideia é aproveitar a capilaridade dos cartórios para expandir a inclusão digital onde não há comarcas do Poder Judiciário, para que as pessoas tenham acesso aos serviços de informação, sem a necessidade de deslocamento.

"Esse acesso será possível para pessoas com necessidades junto ao Poder Judiciário, como quem tem processos ou quem precisa de atendimento, não apenas como autor, mas também como testemunha ou réu. Tem várias possibilidades de atendimento e isso pode ser complementado pelo próprio cartório com outro serviço que ele presta, para resolver o problema do cidadão em vários aspectos, não só o do processo judicial”, comentou Falcão.

A reunião foi intermediada pela juíza auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça (CGJAL), Laila Kerckhoff, que vislumbra um benefício não só para a comunidade, mas também para o Poder Judiciário e para os cartórios participantes, uma vez que as pessoas terão mais informações sobre os serviços ofertados pelas serventias.

A tabeliã do Cartório de Registro Civil e Notas de Coqueiro Seco, Karol Mafra, explicou que a parceria entre o Poder Judiciário e os cartórios vai proporcionar “maior dignidade aos alagoanos, em especial às pessoas mais vulneráveis, por meio do acesso à Justiça e à informação”, comentou. Também participaram da reunião a juíza auxiliar da Presidência do TJAL, Lívia Mattos, e o juiz Felipe Pacheco, ambos integrantes da comissão, além de delegatários de oito cartórios extrajudiciais.