A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) pediu ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) a troca dos promotores que atuam na investigação do caso da chamada “rachadinha”, após recentemente ele ter tido reconhecido o direito a foro privilegiado na segunda instância.
Flávio, filho do presidente Jair Bolsonaro, quer a retirada de promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaec) do Ministério Público estadual do Rio de Janeiro, que vinham atuando no caso na primeira instância, após a investigação ter sido remetida para a segunda instância da Justiça do Rio de Janeiro.
A defesa do senador defende a nulidade das designações dos promotores do grupo e que o procurador-geral de Justiça do Estado ou outro procurador de Justiça designado conduza a investigação.
O conselheiro do CNMP Luiz Fernando Bandeira de Mello, relator do caso, deu prazo para que o chefe do MP do Rio se manifeste.
O filho do presidente é investigado por suposta apropriação de parte dos salários de seus assessores quando era deputado estadual no Rio de Janeiro, em um esquema conhecido como “rachadinha”. Ele nega irregularidades.
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