Na madrugada desta segunda-feira, 18, faleceu de causas naturais o professor Silvio Hermano Bulhões, aos 88 anos, em Santana do Ipanema, Alagoas.

Reconhecido por suas contribuições como educador, Bulhões deixou um legado marcante não apenas como filho de cangaceiros, mas também como líder na campanha pelo sepultamento digno das cabeças dos cangaceiros. Seu sepultamento ocorrerá no Cemitério Parque das Flores de Maceió.

Economista e professor de matemática e estatística, Bulhões se destacou por sua abertura em relação às suas origens, concedendo entrevistas e escrevendo o livro "Memórias de um Filho de Cangaceiros - Corisco e Dadá".

Nasceu em 28 de agosto de 1935 e desde cedo conviveu com a fama dos pais, sendo referido como "Filho de Corisco" aos três anos. Silvio foi entregue com nove dias de vida a José de Melo Bulhões, conhecido como padre Bulhões, de Santana do Ipanema, de quem herdou o sobrenome.

Embora seu pai, Corisco, tenha sido assassinado em uma emboscada em 1940, sua mãe, Dadá, escapou e refez a vida na Bahia, onde faleceu aos 78 anos, em 1994.

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