O relatório final da CPI da Braskem tende a recomendar a revisão dos acordos entre autoridades estaduais e municiapais e a petroquímica, devido aos danos do afundamento do solo em Maceió, segundo o relator do caso, senador Rogério Carvalho (PT-SE), ao Broadcast/Estadão.

O acordo estabelecido em 2020 definiu o perímetro de desocupação, abrangendo cinco bairros afetados. Espera-se a inclusão de novas áreas como Bom Parto e Flexais, afetadas economicamente.

O senador Rogério Carvalho afirmou que o trabalho está em fase final, indicando mudanças nos acordos. A Braskem provisionou R$ 15,5 bilhões, restando R$ 5,2 bilhões para as atividades de preenchimento das minas e compensações ambientais.

A CPI ouvirá o procurador-geral de Maceió e representantes de consultorias que prestaram serviços à Braskem.

Há previsão de acareação entre o presidente da Braskem, Roberto Bischoff, e o ex-diretor do Serviço Geológico do Brasil, Thales Sampaio, em 14 de maio.

O relatório inicial está previsto para 15 de maio, último dia do prazo da CPI, que não deve ser prorrogado devido à maturidade das investigações.