novela sem fim
Comissão de juízes troca administrador judicial da Massa Falida da Laginha
Sai o advogado Ígor Telino e entra Armando Lemos Wallach; processo falimentar passa por correiçãoA nova comissão de juízes responsável pela Massa Falida da Laginha determinou, na quinta-feira, 20, a substituição do administrador judicial Ígor Telino.
A decisão dos magistrados Helestron Silva da Costa, Nathalia Silva Viana e Thiago Augusto Lopes de Morais foi fundamentada na "necessidade de promover uma gestão mais alinhada aos interesses dos credores e herdeiros do falido, o ex-deputadp federal João Lyra".
O novo administrador judicial designado para assumir a função é o advogado Armando Lemos Wallach, da empresa Vivante Gestão e Administração Judicial LTDA.
A substituição ocorreu após análise da condução do caso pela, agora, administração anterior, destacando-se, segundo os magistrados, questões como a demora na reavaliação de ativos e a gestão dos recursos disponíveis para pagamento de credores.
Conforme os membros da comissão, o escritório Telino & Barros Advogados Associados, substituído pela Vivante Gestão e Administração Judicial, terá cinco dias para entregar todos os documentos e certificados digitais sob sua posse à nova gestão.
Correição
Na segunda-feira, 17, o corregedor-geral da Justiça de Alagoas, desembargador Domingos de Araújo Lima Neto, determinou a realização de uma correição extraordinária no processo de falência do conglomerado de empresas do Grupo João Lyra e seus dependentes e incidentes, que tramitam na 1ª Vara da Comarca de Coruripe.
Neto delegou os trabalhos de correição aos juízes Phillippe Melo Alcântara Falcão, Marcella W. C. Pontes Garcia e Anderson Santos dos Passos, além dos juízes integrantes da comissão que atuam nos processos de falência da Laginha Agroindustrial S/A, Helestron Silva da Costa, Thiago Augusto Lopes de Morais e Nathalia Silva Viana.
Na semana passada, o corregedor determinou o afastamento da juíza Emanuela Bianca Porangaba de suas funções suspeita de favorecer um escritório de advocacia com suas decisões judiciais enquanto atuava como juíza substituta em Maceió e no interior do estado.
Titular da 21ª Vara Cível da Capital, Emanuela, que enfrenta um processo disciplinar que apura sua conduta, também atuava no caso da Massa Falida da Laginha.