Caso Beatriz

Justiça condena serial killer Albino Santos a 24 anos de reclusão

Defesa do réu confesso tentou validar tese de que cliente é louco, apesar de laudos médicos negarem
Por Tamara Albuquerque 13/11/2025 - 13:07
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Ana Luíza Ambrózio
Albino Santos de Lima foi condenado a 24 anos, 11 meses pelo assassinato de Beatriz
Albino Santos de Lima foi condenado a 24 anos, 11 meses pelo assassinato de Beatriz

A Justiça condenou o réu Albino dos Santos Lima a 24 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão em regime fechado pelo assassinato da jovem Beatriz Henrique da Silva, crime ocorrido em dezembro de 2023. O julgamento do réu, conhecido como serial killer de Alagoas, começou na manhã desta quinta-feira, 13, e terminou há pouco. Com este novo julgamento, Albino Santos soma cinco júris populares e 150 anos de prisão pelos assassinatos do total de vítimas.

Beatriz Henrique da Silva teve sua casa invadida e foi morta a tiros sem direito à defesa, enquanto dormia com o filho menor, ocorrência registrada no Vergel do Lago, em Maceió.

O julgamento do réu Albino dos Santos Lima, conhecido como o “serial killer de Alagoas” pelo número de vítimas fatais em crimes a ele atribuídos, tem provocado revolta em quem está acompanhando os argumentos da defesa.

Nesta quinta-feira, 13, o réu é julgado pelo assassinato de Beatriz Henrique da Silva, que teve sua casa invadida e foi morta a tiros sem direito à defesa, enquanto dormia com o filho menor, ocorrência registrada no Vergel do Lago, em Maceió, em dezembro de 2023.

As investigações apontaram que Albino invadiu a casa da vítima durante a madrugada. A autoria no assassinato foi confirmada após outro homicídio com o mesmo modus operandi, além de provas como máscaras, luvas, munições e uma pistola calibre 380 apreendida com o acusado.

Conforme a Polícia Científica, o confronto balístico confirmou que os projéteis encontrados no corpo de Beatriz partiram da arma do réu. Na polícia, Albino confessou que seguiu Beatriz por cerca de um ano antes do crime e relatou ter decidido matá-la após o que chamou de “trabalho de inteligência”.

O advogado do réu, Geoberto Luna, tentou validar a tese de que Albino Santos é louco, afirmando que a autoria intelectual do crime é do "Arcanjo Miguel" , que seria o mentor intelectual do réu. Por mais de uma vez, o advogado mencionou que o réu cometeu os assassinatos "impelido por seu mentor intelectual".


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