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Uso do 13º salário para pagar dívidas cresce em 2025, aponta Serasa

Pesquisa mostra que 4 em cada 10 brasileiros devem usar o benefício para quitar débitos
Por Redação 28/11/2025 - 06:57
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Divulgação / Serasa
Serasa auxilia na quitação de dívidas
Serasa auxilia na quitação de dívidas

A poucos dias do pagamento da primeira parcela do 13º salário, uma pesquisa da Serasa em parceria com o Opinion Box mostra que mais consumidores pretendem usar o benefício para quitar dívidas neste fim de ano. Entre os trabalhadores que planejam utilizar a quantia, 4 em cada 10 afirmam que o principal objetivo é regularizar pendências financeiras e encerrar 2025 com mais tranquilidade — um aumento de oito pontos percentuais em relação ao ano passado.

Segundo o levantamento, 81% dos entrevistados pretendem usar total ou parcialmente o 13º salário. Destes, 39% querem pagar dívidas, 19% devem destinar o valor a contas básicas, e 18% planejam limpar o nome, aproveitando os últimos dias do Feirão Serasa Limpa Nome, que termina às 23h59 deste domingo, 30.

Para a diretora da Serasa, Aline Maciel, o momento é decisivo para quem quer ajustar o orçamento. “Com milhões de ofertas disponíveis, esta é uma oportunidade concreta para quem deseja usar o 13º salário de forma estratégica e iniciar 2026 com mais tranquilidade financeira”, afirma.

O estudo revela ainda que 19% pretendem guardar integralmente o benefício, taxa igual à registrada em 2024. Entre os que pretendem economizar o valor total ou parcial, 27% planejam formar reserva de emergência (ante 29% no ano passado); 26% querem investir (eram 38% em 2024); e 15% devem colocar o dinheiro na poupança, percentual inferior aos 21% registrados no ano anterior.

Apesar do uso mais consciente, o 13º ainda é essencial para o equilíbrio do orçamento: 74% veem o benefício como oportunidade de reorganização financeira, e 66% dizem planejar previamente como irão utilizá-lo. Por outro lado, 41% afirmam que a ausência do pagamento comprometeria diretamente o orçamento doméstico, com risco de atrasos em contas e gastos de fim de ano.

Aline reforça que o uso responsável do dinheiro é fundamental. “Receber este benefício é uma oportunidade importante para reorganizar o orçamento, mas ele precisa ser usado com consciência. Priorizar dívidas, contas essenciais ou a reserva de emergência traz mais estabilidade para o ano seguinte”, afirma.


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