CENSO 2022
Alagoas tem apenas 48,5% dos domicílios com acesso adequado a saneamento
Dados com as características dos domicílios foram divulgados nesta 6ª feira pelo IBGEOs prefeitos dos municípios alagoanos que serão eleitos em outubro deste ano vão assumir os mandatos com indicadores vergonhosos na área de saneamento público. Dados sobre as características dos domicílios pesquisados no Censo Demográfico 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgados nesta sexta-feira,23, revela que em Alagoas o número de casas com acesso a saneamento básico é muito baixo. O estado ocupa a 20ª posição no país em oferta de saneamento em domicílios. Apenas 48,5% dos domicílios têm acesso a uma estrutura adequada de saneamento básico.
No Nordeste, onde a situação precária nessa área domina, Alagoas só apresenta melhora no indicador se comparado ao estado do Maranhão (41% das casas) e do Piauí (46,5%). No cenário nacional, aproximadamente 3/4 da população brasileira ou 75,7%, mora em locais com uma estrutura adequada de saneamento básico.
Já 24,3% da população brasileira vive em domicílios com estrutura precária de saneamento básico. Para a maioria (19,4%) desse segmento, a “fossa rudimentar ou buraco” é a forma de esgotamento sanitário.
O levantamento do IBGE considera como estrutura adequada de saneamento básico os métodos reconhecidos pelo Plano Nacional de Saneamento Básico. Os resultados mostram que dispõem de rede geral ou pluvial – 58,3% dos domicílios; fossa séptica ou fossa filtro ligada à rede – 4,2%; fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede – 13,2%.
O Norte é a região do Brasil com o menor percentual da população com acesso a uma estrutura adequada de saneamento básico: são só 46,4% –menos da metade dos seus 17,2 milhões de habitantes. O Sudeste lidera (90,7%).
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