MEIO AMBIENTE
Especialista vê falta de projetos efetivos e alerta para COP 30
Ambientalistas reforçam que o momento exige apresentação de projetos e resultados
A COP 30 terá início domingo, 10, em Belém, no Pará, reunindo países para discutir acordos sobre crise climática, metas de redução de emissões e políticas de adaptação. O encontro segue até quinta-feira, 21, com participação de governos e sociedade civil.
A conferência é realizada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, criada após a Rio-92, no Brasil. Especialistas reforçam que o momento exige apresentação de projetos e resultados diante do cenário global de desastres e pressões por mudanças legais.
O engenheiro florestal Vinícius Oliveira observa que não há demonstração recente de projetos com resultados concretos. Segundo ele, o cenário preocupa setores técnicos ligados ao meio ambiente. "Esperamos mais e daqui fazemos nossa parte em preservação ambiental", afirma.
Ele destaca que as COPs buscam monitorar avanços e ajustar compromissos firmados desde Berlim, em 1995. "Creio que entre os destaques estão o financiamento climático, cidades sustentáveis e preservação das florestas", diz.
"Sabemos que, desde a primeira COP, realizada em Berlim, após a Rio-92, os países signatários vêm aprimorando instrumentos de monitoramento, políticas de sustentabilidade e mecanismos de financiamento climático", completa.
Vinícius afirma que eventos extremos e degradação ambiental reforçam a necessidade de ações. "É preciso ficar nos resultados", pontua. Ele diz que florestas têm papel central na estabilidade climática e no fornecimento de serviços ecossistêmicos.
"Daqui, seguimos compromissados com a engenharia ambiental aplicada à conservação e uso sustentável dos recursos naturais, contribuindo para um futuro mais equilibrado e seguro para as futuras gerações. E sem deixar de cobrar das autoridades", conclui.



