O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) não deverá participar do ato simbólico organizado pelo Palácio do Planalto para relembrar a depredação causada por manifestantes em 8 de janeiro de 2023. Lira não deu previsão para responder ao convite do Palácio do Planalto.

O ato começará no Planalto e depois seguirá na Praça dos Três Poderes. Dois anos antes, Planalto, Congresso e Supremo foram invadidos e depredados por bolsonaristas inconformados com a vitória de Lula nas urnas. O evento deverá contar com a presença de autoridades, entre governadores e representantes dos Três Poderes.

No evento do ano passado, marco do primeiro aniversário dos ataques golpistas, Lira comunicou que não participaria em cima da hora. Horas antes do ato, alegou problemas de saúde na família. A cerimônia aconteceu no Congresso.

Recentemente, Lira prometeu dar uma “solução” ao projeto de lei apoiado por bolsonaristas que prevê anistiar os condenados pelos atos golpistas, livrando-os de penas impostas pelo Supremo. Com o fim próximo de seu mandato, o impasse será herdado pelo deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), seu provável sucessor.

Motta, por sua vez, também deve ficar de fora do evento. Segundo a equipe do líder do Republicanos, não há previsão para vinda dele a Brasília para participar do ato organizado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em decorrência do recesso legislativo.

Já o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), ainda estuda a possibilidade de comparecer ao evento.