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Roberto Baia

Roberto Baia é formado em Jornalismo pela UFAL em 1987, também é radialista. Trabalhou nos extintos Jornal de Alagoas e Tribuna de Alagoas.

Conteúdo Opinativo

Agressões verbais

06/10/2024 - 06:00

ACESSIBILIDADE


Depois de sofrer agressões verbais do prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio César, o funcionário municipal Sivaldo Teixeira Bezerra apresentou uma denúncia criminal no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) contra o prefeito. O fato aconteceu durante um comício político conduzido pelo prefeito que, em frente à casa de Sivaldo, fez insultos e acusações sérias contra o funcionário. Sivaldo, que trabalha na administração pública há 23 anos, optou por não ignorar o incidente e levar a questão à Justiça, acusando o prefeito de difamação e ofensa moral.

Foi humilhado

No vídeo divulgado nas redes sociais, Sivaldo explica o ocorrido e relata os motivos que o levaram a acionar as autoridades. “Terça-feira, 1, fui humilhado pelo prefeito Júlio Cezar que invadiu minha casa com seus apoiadores e a sua candidata, espalhando calúnias e manchando a minha imagem”, declarou. Segundo Sivaldo, o incidente ocorreu durante a noite e teve um impacto negativo não apenas nele, mas também em sua esposa, que foi afetada pelo estresse decorrente da confusão.

Está fora

Tarcizo Freire (Solidariedade), ex-deputado estadual que renunciou à disputa pela Prefeitura de Arapiraca na última terça-feira, 1, não recebeu qualquer quantia do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), também chamado de “fundão eleitoral”. Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Freire não recebeu nenhum valor de seu partido, o Solidariedade. Os R$ 146 mil obtidos pelo ex-parlamentar para a campanha foram frutos de contribuições de terceiros.

Sem apoio

O próprio candidato desembolsou R$ 100 mil. Tarcizo Júnior e Patrícia Freire contribuíram com R$ 35 mil e R$ 11 mil, respectivamente. Pessoas próximas ao ex-parlamentar indicam que, além de Tarcizo, a coligação proporcional do Solidariedade não foi beneficiada com recursos do Fundo Eleitoral. Segundo esses interlocutores, o Diretório do Solidariedade em Alagoas teria recebido aproximadamente R$100 mil para distribuir entre as candidaturas do estado. Contudo, Freire não recebeu qualquer atenção da cúpula do partido.

Suposta compra de votos

Após uma denúncia de suposta compra de votos, a Polícia Civil deteve um candidato a vereador, seu irmão e um assessor. O fato ocorreu perto do Sítio São Luiz, localizado na zona rural de Maravilha, no Sertão de Alagoas. O candidato Márcio Alves de Lima (Republicanos), conhecido como “Marcinho da Piscina”, seu irmão Mauricio Alves de Lima e um assessor, Danielson Feitosa da Silva, conhecido como “Daninho”, foram detidos no local. Foram liberados.

Foi apreendido com o trio R$ 10 mil em dinheiro, materiais de campanha e um bloco de anotações que supostamente seria usado para fazer cadastros com o objetivo de comprar votos. Os três foram encaminhados ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), localizado em Delmiro Gouveia, onde foram interrogados pelo delegado regional Rodrigo Rocha Cavalcante. O candidato “Marcinho da Piscina” manteve-se quieto durante as perguntas feitas pelo delegado. Depois dos trâmites policiais, os três foram liberados.

Eleições 2024

A Justiça Eleitoral ordenou na quarta, 2, a interrupção imediata de todas as atividades de campanha na cidade de Boca da Mata, localizada no interior de Alagoas, devido a uma sequência de incidentes violentos entre apoiadores das coligações “Boca da Mata para Todos” e “Para Continuar Avançando”. A sentença responde a uma Representação Eleitoral apresentada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que detalhou um aumento de conflitos durante a campanha, que incluiu agressões físicas, ameaças e até mesmo disparos de arma de fogo.

Incidentes violentos

De acordo com o Ministério Público Estadual, os acontecimentos ocorreram entre os dias 1º e 29 de setembro de 2024, envolvendo membros de ambas as coligações. A entidade argumentou que tais ações infringem não só as leis eleitorais, mas também princípios constitucionais, ameaçando a integridade física dos votantes e prejudicando a integridade do processo eleitoral.

Aumento da violência

A sentença do juiz eleitoral Vinícius Augusto de Souza Araújo, emitida em 2 de outubro de 2024, enfatiza que o aumento da violência entre os apoiadores das campanhas justifica a interrupção temporária de atividades como carreatas, comícios e passeatas. A ação tem como objetivo assegurar a proteção da população e preservar o direito de votar livremente. Se não cumprirem a ordem, as coligações podem ser multadas em R$ 100.000 por cada evento que realizarem.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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