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Roberto Baia

Roberto Baia é formado em Jornalismo pela UFAL em 1987, também é radialista. Trabalhou nos extintos Jornal de Alagoas e Tribuna de Alagoas.

Conteúdo Opinativo

Arapiraca Memória Viva

15/12/2024 - 06:00

ACESSIBILIDADE


Três jornalistas arapiraquenses de coração se reuniram para colocar no papel as memórias da capital do Agreste, as vivências nos anos de auge da cultura fumageira, do carnaval de rua e bailes no Clube dos Fumicultores. A coluna lançada no Jornal de Arapiraca tornou-se o livro “Arapiraca Memória Viva – 100 Anos de História”, tendo Eli Mário Magalhães, Manoel Lira e Roberto Baía como organizadores.

Trabalho em conjunto


O trabalho é o resultado do amor pela cidade que recebeu os jornalistas. Roberto Baía é natural de Pão de Açúcar e Manoel Lira de Feira Grande. Já Eli Mário veio com sua família de Lajedo, Pernambuco. Suas histórias se cruzam com as contadas no livro das centenas de pessoas que vieram tentar a sorte na cidade de Manoel André e a fizeram de lar.

Fatos marcantes


No ano do centenário do município, o livro está finalizado e prestes a ser lançado. Com o apoio do governo do Estado e da Prefeitura de Arapiraca, o livro está recheado de personalidades e fatos marcantes. “Os jornalistas Eli Mário Magalhães, Roberto Baía e Manoel Lira conseguiram, através de um grande trabalho de pesquisa, reunir tudo isso em um livro histórico que enaltece os 100 anos de Arapiraca e nos oferece uma ótima oportunidade de conhecer fatos e personagens que marcaram a história da cidade”, enalteceu o prefeito Luciano Barbosa em seu texto de apresentação para a obra.

Motivação


A preservação da memória foi uma das razões que motivaram o trio a iniciar a coluna e, posteriormente, a torná-la no livro. “Esse trabalho acerca da memória de Arapiraca visa oferecer conhecimento do nascimento, crescimento e desenvolvimento desta terra, antes um planalto e hoje o maior município do estado, que está completando cem anos de emancipação política. Seus filhos, naturais e adotivos, continuam elevando a terra conhecida como de Manoel André, fundador e primeiro a acreditar em sua pujança”, destaca a apresentação do livro feita pelos autores.

Possível troca de bebês


A Polícia Civil de Alagoas está investigando uma possível troca de bebês na maternidade do Hospital Regional Nossa Senhora do Bom Conselho. Conforme informações, a investigação envolve o nascimento de gêmeos idênticos e uma terceira criança que nasceu no mesmo dia e no mesmo local, sendo uma mãe de São Sebastião e outra do município de Craíbas, no Agreste alagoano, em 2021.

O MPAL tomou conhecimento do caso há alguns meses e, desde então, adotou todas as medidas cabíveis para garantir a proteção dos direitos das crianças e apurar a responsabilidade dos envolvidos.

Sem semelhança


Segundo a Polícia Civil, surgiu uma suspeita por meio das redes sociais, quando uma das famílias descobriu que havia uma criança idêntica morando com outra família. A situação chamou a atenção devido à ausência de semelhança física entre a outra criança, que mora com a família das irmãs, e o suposto irmão.

Falha grave


Por causa das suspeitas, a família realizou um teste de DNA e registrou um boletim de ocorrência. “Foi feito o DNA e realmente foi comprovado”, informou o chefe de operações Raimundo, da Delegacia Especial de Defesa dos Direitos da Mulher de Arapiraca, onde também funciona a Delegacia da Criança e do Adolescente.

Após recomendação do Ministério Público, foi aberto um inquérito policial para apurar a veracidade das trocas de bebês. Até o momento, a unidade hospitalar não se manifestou sobre o assunto. Em nota, o Ministério Público de Alagoas reforçou seu compromisso com a proteção integral das crianças e adolescentes, além da responsabilização dos profissionais que, por ação ou omissão, contribuíram para essa falha grave.

Comenda Ceci Cunha


Na última terça-feira, 10, o Senado Federal aprovou o projeto que institui a Comenda Ceci Cunha, uma honraria concedida pelo órgão a mulheres que se destacaram no exercício da atividade política no Legislativo ou no Executivo. O relatório positivo da senadora Jussara Lima (PSD-PI) foi favorável à proposta do senador Magno Malta (PL-ES).

A Comenda será entregue anualmente a cinco mulheres no mês de agosto, em uma sessão do Senado Federal especialmente convocada para esse propósito. Malta justifica a escolha do mês por ser o mesmo em que Ceci Cunha nasceu.

Conselho vai avaliar indicações


O projeto também determina a formação do Conselho da Comenda Ceci Cunha, formado por um membro de cada um dos partidos políticos representados no Senado. Sua função será avaliar as indicações, que devem ser acompanhadas de justificativa e currículo da indicada, e selecionar as homenageadas. A renovação do conselho ocorrerá a cada dois anos, nos meses de fevereiro e março das primeiras e terceiras sessões legislativas ordinárias de cada legislatura, sendo admitida a recondução de seus integrantes.

Evento imperdível


No próximo dia 17, será realizada no Arquivo Público de Alagoas, no Jaraguá, das 17h às 20h, com entrada franca, uma exposição inédita sobre a Memória Musical Alagoana. Promovida pelo curador Claudevan Melo, a mostra destaca a música gramofônica, fotografias, discos, partituras, revistas e jornais de época.

Dentre os artistas alagoanos que são destaques na mostra, estão: Jararaca, Calazans (1986–1969), Hekel Tavares (1896–1969), Augusto Calheiros (1891–1956) e Sadi Cabral (1906–1986).

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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