Vereador foragido
A Justiça do Pará decretou a prisão preventiva do vereador Thiago Severino Lopes dos Santos, conhecido como Thiago ML, ex-presidente da Câmara de Arapiraca, após ele descumprir medidas protetivas concedidas à sua ex-cunhada, Juliana Duarte de Assis, em um processo de violência doméstica e familiar. A decisão foi assinada pelo juiz Ítalo Gustavo Tavares Nicácio, da Vara Única de Ulianópolis.
Ameaças virtuais
Mesmo ciente das restrições legais, Thiago ML voltou a ameaçar a vítima em um grupo de WhatsApp e compartilhou a decisão judicial em tom irônico, atitude considerada pelo magistrado como “desobediência flagrante ao comando judicial”. O Ministério Público do Pará reforçou que o parlamentar representa risco à integridade da vítima e à ordem pública, destacando que o uso de meios digitais agravou as ameaças.
Busca frustrada
Após a expedição do mandado, equipes policiais realizaram buscas em endereços ligados ao vereador em Maceió e Arapiraca, mas ele não foi localizado, sendo oficialmente considerado foragido. Nem Thiago ML nem sua defesa se pronunciaram sobre o caso, que segue sob acompanhamento das autoridades, com possibilidade de novas medidas caso a ordem judicial continue sendo descumprida.
Abandono de cargo
O prefeito de Major Izidoro, Theobaldo Cintra, é acusado de abandono de cargo após se ausentar do município desde 20 de setembro de 2025 sem autorização da Câmara Municipal. O vice-prefeito, Ítalo Tavares Suruagy do Amaral, acionou a Justiça para garantir a legalidade da gestão e evitar prejuízos à população.
Decisão judicial
O juiz Danilo Vital de Oliveira indeferiu o pedido de liminar do vice-prefeito para assumir interinamente a prefeitura, alegando falta de comprovação da urgência do afastamento. Apesar disso, determinou que a Câmara Municipal se manifeste no prazo de 30 dias e notificou o Ministério Público de Alagoas para acompanhar o caso.
Sem justificativa
Segundo informações preliminares, o prefeito teria viajado a São Paulo e depois a Los Angeles (EUA), acompanhado de familiares e amigos. A legislação estadual prevê que a ausência de mais de 15 dias sem autorização pode levar à perda do mandato, mas até o momento não há registro de licença oficial nem pronunciamento do gestor sobre a situação.
Supostas irregularidades
O Ministério Público do Estado de Alagoas abriu um procedimento preparatório para apurar denúncias de irregularidades na gestão do prefeito Jorge Dantas (MDB), de Pão de Açúcar. Segundo o documento, protocolado por um servidor público federal, a administração municipal teria mantido funcionários fantasmas, desviado combustível, realizado fraudes em licitações e feito nomeações irregulares de cargos comissionados. O MPAL transformou a denúncia em procedimento preparatório para reunir informações e documentos que possam esclarecer os fatos apontados.
Investigação
O vice-prefeito Dr. Eraldinho (MDB) também é citado na denúncia por suposta acumulação ilícita de cargos, ao exercer simultaneamente as funções de vice-prefeito e médico. A investigação aponta ainda que diversos cargos comissionados seriam ocupados por pessoas que não desempenham efetivamente suas funções, incluindo moradores de outros municípios e até de outros estados, o que poderia configurar irregularidade administrativa.
Negou as acusações
A Prefeitura de Pão de Açúcar informou que ainda não foi oficialmente notificada sobre o procedimento do MPAL e que a medida se trata de uma etapa inicial de coleta de informações, sem qualquer conclusão sobre a conduta da gestão municipal. A administração destacou que todos os atos e contratos são realizados dentro da legalidade e que mantém transparência em suas ações. A prefeitura reafirmou ainda o compromisso com o desenvolvimento do município e o bem-estar da população.
Feira Grande
Quatro jovens de Feira Grande, em Alagoas, registraram ocorrência policial após descobrirem que suas imagens foram usadas sem autorização em um site pornográfico. Perfis falsos foram criados com fotos antigas das vítimas, e um vídeo íntimo envolvendo terceiros foi indevidamente associado a uma delas, gerando indignação na comunidade.
Registrou B.O
A Polícia Civil iniciou investigação para identificar os responsáveis pela criação e divulgação do conteúdo. Os Boletins de Ocorrência foram registrados no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Feira Grande e encaminhados à Delegacia de Crimes Cibernéticos de Alagoas, garantindo que o caso seja acompanhado com rigor.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA