O fim do mundo está próximo
O famoso astrofísico Stephen Hawking fez uma série de previsões bastante preocupantes sobre o futuro da humanidade durante os últimos anos de sua vida. Entre outras previsões, Hawking alertou que se a humanidade continuasse no seu curso atual, poderia levar à autodestruição da Terra. Hawking viu o crescimento populacional e o consequente aumento no consumo de energia como fatores críticos que poderiam transformar a Terra numa enorme bola de fogo.
Negócios secretos
Uma portaria foi publicada esta semana autorizando o secretário de Relações Federativas e Internacionais para integrar uma comitiva do Consórcio Nordeste em viagem ao “exterior” (não menciona o país), mas isso não é problema para um “poliglota”. A questão reside na supressão dos objetivos da secreta missão. Supõe-se que se trata de assunto reservado sobre os tais respiradores comprados na pandemia, pagos antecipadamente e nunca recebidos pelos governos estaduais e contratantes.
Somos analfabetos
Resultados da edição de 2024 do Indicador de Alfabetismo Funcional no Brasil (Inaf), divulgados esta semana, mostram que 29% da população do país segue na condição de analfabetismo funcional, mesmo patamar registrado em 2018. A pesquisa, cuja série publicada desde 2001 havia sido interrompida em 2019 devido à pandemia, mapeia habilidades de leitura, escrita e matemática de homens e mulheres de 15 a 64 anos em situações cotidianas, além de trazer recorte digital inédito. Continuamos analfabetos.
Menos trabalho
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que preferiu não se arriscar comparecer presencialmente na manifestação dos trabalhadores, fez um pronunciamento na noite da véspera da comemoração do Dia do Trabalho. Em sua fala, o presidente exaltou dados da economia e fez um aceno para trabalhadores. Disse que vai discutir o fim da chamada jornada 6 por 1, em que a pessoa descansa um dia por semana e trabalha seis.
“Nós vamos aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho vigente no país, em que o trabalhador e a trabalhadora passam seis dias no serviço e têm apenas um dia de descanso”. Vamos aguardar o que vão dizer os patrões.
De saco cheio
As eleições estão se aproximando e os termômetros têm mostrado na capital e interior um descontentamento generalizado do eleitor, principalmente em relação a políticos tradicionais, com vários mandatos e sem “entregas” efetivas no desempenho de seus mandatos. Renovam os mandatos e não se renovam eles. São os mesmos dos mesmos, sempre imaginando que os eleitores são massas de manobras e que tudo se resolve com uma cesta básica ou uma nota de cinquenta reais. Quem sabe esse povo escravizado pelo dinheiro ou pelo chicote, um dia acorda e manda tudo a PQP.
Quase tivemos um papa
No conclave de 1978, o primeiro a obter 2/3 dos votos foi o cardeal de Fortaleza, dom Aloísio Lorscheider. Ao ser consultado se aceitava, no entanto, Aloísio recusou o cargo alegando problemas de saúde, por ter oito pontes de safena. A história foi relembrada este ano pelo escritor e educador Frei Betto.
No lugar dele, foi eleito João Paulo II, que ficou no posto por 26 anos e morreu em 2005.
Honoris Causa
Nunca um título foi tão merecido. A Universidade Federal de Alagoas entregou, em solenidade na Reitoria, o honrado título de “Dra. Honoris Causa” à professora, enfermeira e política Heloisa Helena. Comprometida desde sempre com a cidadania, a ética e a defesa das minorias, HH tem uma carreira de grandes conquistas sociais em Alagoas e agora também no Rio de Janeiro, onde desenvolve suas atividades partidárias, como a maior liderança do partido Rede Sustentabilidade.
Água salobra
Essa questão das empresas fornecedoras de águas, em vários municípios do interior, ainda vai dar muito o que falar. Circulam graves suspeições nas negociações, que fedem a negociatas, os serviços prestados descambaram para situações insuportáveis, penalizando as populações dessas cidades que viram, de repente, o abastecimento piorar muito. Pela ausência de atuação do Tribunal de Contas, que se fez de cego, resta esperar que órgãos de controle externo, de Brasília, decidam investigar.
Sem comparação
O deputado Alexandre Ayres é um parlamentar atuante, com uma produção legislativa eficiente e responsável. Só cometeu um infeliz equívoco quando colocou os demais deputados na “sua régua”. Na atual legislatura praticamente só se observa entregas de comendas e títulos honoríficos e conteúdo pífio em matérias importantes. O deputado é muito novo e não conheceu um legislativo estadual com Guilherme Palmeira, José Bandeira, Jota Duarte, Tarcísio de Jesus, Walter Figueiredo, José Medeiros, Hélio Lopes, Mendonça Neto, Jorge Quintella, Nelson Costa, Alcides Falcão, Jorge Assunção, Divaldo Suruagy, Geraldo Melo, Narciso Lúcio, Theobaldo Barbosa, Ronaldo Lessa, Heloisa Helena, Manoel Gomes de Barros, Remy Maia, Sinval Gaia. Devo ter esquecido alguns, esses são os que convivi na Assembleia.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA