SAÍDA DO MUTANGE

CSA recebe mais R$ 1 milhão como forma de indenização da Braskem

Afundamento do solo solo causado pela empresa obrigou o CSA a deixar seu CT em março de 2020
Por Redação 22/01/2025 - 08:50
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Divulgação/CSA
Márcio Araújo em ação no último treino do CSA no CT do Mutange
Márcio Araújo em ação no último treino do CSA no CT do Mutange

O CSA recebeu uma nova indenização de R$ 1 milhão da Braskem, em decorrência do afundamento do solo no bairro Mutange, em Maceió. A petroquímica já havia indenizado o clube em R$ 31,8 milhões. O recurso foi liberado nesta terça-feira, 21, após negociações envolvendo dirigentes e advogados do clube.

A presidente do CSA, Mírian Monte, confirmou o valor recebido à imprensa e a importância da quantia para a atual situação financeira do clube. Segundo ela, o trabalho dos diretores e da equipe jurídica foi essencial para assegurar o cumprimento do acordo. "Tivemos um resultado muito positivo", afirmou a dirigente antes do jogo contra o Confiança, pela Copa do Nordeste.

O crime ambiental, causado pela extração de sal-gema, obrigou o CSA a deixar seu centro de treinamento no bairro do Mutange em março de 2020. O clube ocupava o local há 97 anos e realizou seu último treino no dia 16 de março daquele ano. A equipe precisou se adaptar em um campo provisório, o antigo CT do Corinthians Alagoano, até a conclusão do novo CT.

No acordo firmado com a Braskem, além das indenizações, a mineradora também assumiu os custos de mudança do clube e das despesas enquanto utilizavam a nova estrutura. O impacto do afundamento atingiu quatro bairros da capital alagoana, afetando não apenas o CSA, mas também mais de 60 mil moradores da região.

O dinheiro da indenização ajudou na construção do novo Centro de Treinamentos do time alagoano. O espaço foi inaugurado em 2023, cerca de 15km distante da antiga localidade, no bairro do Benedito Bentes. O local recebe atividades da equipe profissional e também dos times da base.

A presidente também agradeceu o esforço da equipe jurídica do clube, mencionando diretamente os advogados Bruno Alves, Marcelo Brabo e o diretor jurídico Carlos Viana. "Esse foi um trabalho conjunto, levantando custos e despesas para que o contrato fosse cumprido em sua totalidade", explicou.

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