colunista

Roberto Baia

Roberto Baia é formado em Jornalismo pela UFAL em 1987, também é radialista. Trabalhou nos extintos Jornal de Alagoas e Tribuna de Alagoas.

Conteúdo Opinativo

Patrimônio Cultural

28/04/2024 - 06:00

ACESSIBILIDADE


O projeto de lei de autoria do vereador Wellington Magalhães, que torna a quadrilha junina de Arapiraca Canarraiá patrimônio cultural e imaterial, foi aprovado pela Câmara de Vereadores na última terça-feira, 23, e segue para sanção do prefeito Luciano Barbosa.

Reconhecimento


O parlamentar ressalta que a quadrilha junina é a mais antiga do município e merece esse reconhecimento.

“A Canarraiá é a quadrilha mais tradicional e mais antiga de Arapiraca. Em 1985 surgiu como quadrilha matuta e em 2000 foi estilizada. No ano do centenário da cidade, ela recebe o título de patrimônio imaterial e cultural. Quem ganha com esse reconhecimento é a cultura de Arapiraca”, declara o vereador.

Investigações da chacina


Na manhã da última quarta-feira, 24, o delegado Edberg Oliveira, responsável pela Delegacia Regional de Arapiraca, concedeu uma entrevista exclusiva à imprensa local, para esclarecer os detalhes das investigações da chacina de quatro jovens.

Os corpos de Letícia da Silva Santos, de 20 anos, Lucas da Silva Santos, de 15 anos, Joselene de Souza Santos, 17 anos, e Erick Juan de Lima Silva, 20 anos, foram encontrados em uma residência localizada no Povoado Laranjal, zona rural de Arapiraca.

Confessou o crime


De acordo com o delegado, ao chegar na residência de Reginaldo Santana e questioná-lo sobre o crime, este confessou a autoria e indicou o local onde os corpos das vítimas estavam ocultados, em uma cacimba na entrada da propriedade.

Em seu primeiro depoimento, Santana alegou ter sido vítima de furto por parte dos jovens que teriam levado seu celular e ferramentas de trabalho. Ele relatou que ao retornar para casa na companhia de Letícia, namorada de um dos jovens desaparecidos, e Joselene de Souza Santos, namorada de Lucas, foram informados por seu sobrinho sobre a presença dos jovens na propriedade.

Lagoa da Canoa


Esta semana, o Ministério Público de Alagoas decidiu instaurar procedimento preparatório de inquérito civil para apurar um possível caso de improbidade administrativa na gestão da prefeita de Lagoa da Canoa, Tainá Veiga. De acordo com MPAL, a ação é para investigar a compra de livros escolares.

Improbidade na Canoa


De acordo com informações da Prefeitura ao MPAL, foi pago à empresa Didáticos Editora, do Ceará, o valor de R$ 369.600,00 pela compra da obra “Super Almanaque de Português Ilustrado”, que ocorreu por inexigibilidade de licitação.

Mas, de acordo com o promotor de Justiça Lucas Schitini, o valor informado não condiz com o portal da transparência do município, onde constam três pagamentos de R$ 359.600,00 realizados em 2021 à empresa, totalizando R$ 1.078.800,00.

Trabalho fiscalizatório


“Tendo em vista as informações divergentes e a necessidade de mais dados para que possa fazer o seu trabalho fiscalizatório, o Ministério Público decidiu pela instauração de procedimento preparatório de inquérito civil”, explicou o promotor de Justiça.

Foi condenado


O prefeito de Igaci, Petrúcio Barbosa, foi condenado pelo Juizado Civil por crimes de injúria e difamação cometidos contra o vereador Neno Toledo. A condenação é fruto de uma ação movida em maio de 2022, quando o prefeito teria proferido falas machistas contra o vereador e a esposa do parlamentar, Catarina Toledo, que trabalha como enfermeira.

Penas previstas


Além da condenação, o Tribunal de Justiça de Alagoas também já aceitou uma queixa-crime contra Petrúcio pelos mesmos delitos. As penas previstas pelos crimes cometidos, segundo a legislação brasileira, são de detenção de três meses a um ano e multa.

Foi divulgado

As falas do prefeito durante uma comemoração do Dia das Mães foram gravadas e divulgadas nas redes sociais. “No evento do Dia das Mães, ele usou a festa para me maltratar, me chamar de corno, de vagabundo, dizendo que eu atrapalho o serviço dele”, contou o vereador na época da denúncia.banner

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


Encontrou algum erro? Entre em contato