colunista

Alari Romariz

Alari Romariz atuou por vários anos no Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa de Alagoas e ganhou notoriedade ao denunciar esquemas de corrupção na folha de pagamento da casa em 1986

Conteúdo Opinativo

Viva a tecnologia!

24/07/2023 - 14:05

ACESSIBILIDADE


Em 1963 não havia televisão em Maceió. Recebíamos a imagem, via repetidora, das estações do Recife. Por sinal, tudo muito precário. Se chovesse, ficávamos sem TV.

Em 1965 foi fundada a Rede Globo do Rio de Janeiro. Já havia outras emissoras e tudo foi ficando melhor. Passamos do rádio que só transmitia o som, para a televisão nos proporcionando som e imagem.
O tempo foi passando e surgiram os computadores, o celular e as redes sociais. Um novo mundo se abria para todos nós.

No momento atual, quase tudo pode ser feito através do celular. As pessoas trabalham em casa para uma empresa no Brasil ou fora dele. Compras são feitas pela internet, matrículas, aulas, cursos e muitos outros procedimentos.

De Paripueira, falo com uma neta trabalhando em Israel, com outra em Londres e vejo suas imagens. Alguns médicos fazem consulta online, isto é, através da internet. Os filmes são vistos em nossa casa pelos canais de TV fechada. Não existe distância que não seja percorrida pela tecnologia. Se viajamos, transmitimos o roteiro e nossa localização para os filhos pelo celular.

Mas, melhor do que tudo isso são as redes sociais: Facebook, Instagram, WhatsApp e outras. Quero crer que, há dez anos, descobri o Facebook. Condenado por uns, amado por outros. Dizem alguns: Nós nos expomos através do “face”. Dizem outros: É um excelente meio de comunicação.

Faço parte do segundo grupo, isto é, adoro o “face”. Por ele descobri velhos amigos que não via há muitos anos. Converso com amigos, parentes. Leio bons artigos, exponho meus textos. Tomo conhecimento de mortes, festas, nascimentos. Acompanho a política do Brasil e do exterior.

Ouço críticas de jornalistas profissionais porque as redes sociais dão espaço para qualquer um. O problema é que as autoridades não regulam a tal da liberdade de expressão nelas. Acontecem verdadeiros crimes, cujo exemplo maior é a corrupção de menores.

Entretanto, há o lado bom: pessoas pedem ajuda, fazem denúncias, contam fatos verdadeiros. É a oportunidade dada ao cidadão comum de expor suas ideias.

O que acontece nas redes sociais do Brasil, neste momento, é uma verdadeira perseguição à direita. Darei um exemplo: se a criatura falar mal do atual presidente ou das autoridades que o acompanham, é investigada, punida, presa, humilhada; se por outro lado alguém xingar o ex-presidente e seus aliados, nada acontece. A lei só serve para enquadrar e castigar a direita. Vejo autoridades constituídas, jornalistas, simpatizantes do governo dizerem horrores do Bolsonaro. Todos acham graça. É a lei de um lado só.

Para mim o Facebook, principalmente, é um ótimo meio de comunicação. Leio textos científicos, ouço conselhos médicos, amigos contam suas histórias de vida.

Na televisão procuro sintonizar emissoras ligadas ao governo e outras de oposição para tirar minhas conclusões. Não existe grupo de jornalistas de TV que tenha sua opinião própria. O dono da estação dita o caminho para seguir. O santo do momento é o presidente Lula. Pode errar ou acertar; é sempre elogiado. Para aprovar matérias de seu interesse, distribui bilhões de reais em emendas para o Congresso. Mesmo assim não é criticado, como seu antecessor foi.

Insisto na mesma tecla. As redes sociais bem utilizadas são benéficas para o povo brasileiro.
Já fui muito criticada por alguns parentes por pensar assim, mas não mudo de opinião. Graças ao “face” uma pessoa pode pedir ajuda, pode parabenizar alguém que está longe, pode mandar mensagens religiosas e muito mais.

Nas minhas alegrias, nas minhas dores, recebo de meus amigos virtuais abraços alegres ou tristes. Aos que me condenam pelo meu amor ao “face”, beijinhos no ombro. Continuo pensando do mesmo modo.

E viva o Facebook!

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


Encontrou algum erro? Entre em contato