colunista

Elias Fragoso

Economista, foi prof. da UFAL, Católica/BSB, Cesmac, Araguaia/GYN e Secret. de Finanças, Planej. Urbano/MCZ e Planej. do M. da. Agricultura/DF e, organizador do livro Rasgando a Cortina de Silêncios.

Conteúdo Opinativo

Os Fragosos

21/07/2024 - 06:00

ACESSIBILIDADE


Conhecer a história e saber o significado do nosso sobrenome amplia a compreensão da nossa identidade pessoal e fortalece o nosso sentimento de pertencimento enquanto grupo social familiar. Afinal, conhecer a ligação com nossos antepassados e preservar suas tradições e experiências, é disseminar o legado do nosso sobrenome e a maneira certa de garantir que as histórias e raízes parentais perdurem ao longo dos anos para assegurar às gerações futuras não apenas conhecer, mas valorizar a história pretérita para alimentar o futuro da nossa gênese.

Etimologicamente a palavra Fragoso (em latim se escreve fragilis) significa lugar com muitas pedras; de acesso extremamente difícil, complicado de atravessar, enquanto na numerologia o sobrenome Fragoso está associado ao número 9, que tem como características o otimismo, ser carismático e ter muita vitalidade. Aparenta gênio forte, mas é compreensivo. Elogia o bem feito, mas é duro com a incompetência e/ou a preguiça.

Segundo a Wikipédia, o sobrenome Fragoso tem origem toponímica, ou seja, está relacionado a um local geográfico específico. Acredita-se haver surgido a partir de uma localidade chamada “Fragoso” em Portugal. Como curiosidade, Fragoso também tem sido encontrado sendo utilizado como nome próprio tanto para meninos quanto para meninas, o que demonstra a sua versatilidade e popularidade.

Os Fragosos estão espalhados pelo mundo (em 54 países). Segundo o site sobrenome.info/sobrenome-fragoso, somos 79.025. E, certamente para espanto dos brasileiros, estão situados em maior número no México (29.587 pessoas), sendo o Brasil o segundo maior contingente mundial de Fragosos (19.699). Outra surpresa para muitos: Angola é o terceiro país com pessoas com o sobrenome (15.791 pessoas). Portugal, de onde ele se originou, possui tão somente 5.020 pessoas.

Na quarta-feira, realizamos encontro dos Fragosos, netos dos responsáveis pela introdução do sobrenome em nosso estado: o nosso avô Elias Fragoso de Melo e nossa avó Josefa Gomes Fragoso, do inesquecível Engenho Brasil. A partir deles (18 filhos) a família se espraiou por toda aquela região, em particular Flexeiras, Joaquim Gomes, Passo do Camaragibe, Messias, e mais à frente foi fundamental no povoamento de Bebedouro – o segundo bairro mais antigo de Maceió (que a mineração criminosa da Braskem destruiu) onde foi proprietária das terras onde hoje se localizam a Chã da Jaqueira e adjacências até quase Fernão Velho.

Foi um momento de muita emoção de pessoas próximas e ao mesmo tempo tão distantes, em alguns casos 10, 20 ou mais de 30 anos. Uma ocasião maravilhosa de congraçamento e (re)união da família. Lá estiveram desde o “patriarca” dos primos, o Joaquim Fragoso, e a prima-matriarca, a Teca Fragoso, passando pelos primos Sisíli e Beto Fragoso, filhos do tio Né (do famoso banho em Bebedouro), Luiz Elias, Luiza Daura, Márcia e Nailza, do tio Luizinho, eu e meu irmão Ná Fragoso e os bisnetos Adriana e Luciana, do Joaquim e Binho, da Terezinha.

Em janeiro vamos ampliar a abrangência do novo encontro para incluir os bisnetos, trinetos e os tataranetos. E até meados do próximo ano ampliaremos ainda mais para a participação de todos os demais Fragosos existentes em Alagoas. É um bocado de gente. Reuni-los é missão.

Afinal, (re)unir a família é fortalecer as raízes da nossa origem.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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