colunista

Elias Fragoso

Economista, foi prof. da UFAL, Católica/BSB, Cesmac, Araguaia/GYN e Secret. de Finanças, Planej. Urbano/MCZ e Planej. do M. da. Agricultura/DF e, organizador do livro Rasgando a Cortina de Silêncios.

Conteúdo Opinativo

É natal, não custa sonhar

22/12/2024 - 08:10

ACESSIBILIDADE


Nesta semana no principal programa de rádio matinal do estado um economista “arrotava” sua tendenciosidade partidária em comentários desarrazoados sobre a conjuntura econômica brasileira. Tentava encobrir o sol com a peneira de um governo irresponsável que está levando o país para uma situação similar à do desgoverno Dilma Roussef, o poste eleito por Lula, e que acabou por ser deposta após quebrar o país.

Sua defesa com unhas e dentes do discurso petista de que o país vai bem, crescendo a 3%, com quase pleno emprego e que outros fundamentos econômicos estariam bem, soaria pueril não fosse fruto de má intenção intelectual mesmo, A forte cobrança do mercado ao governo Lula por medidas corretivas urgentes antes que a vaca vá pro brejo não é especulação como diz o presidente. Nem são capitalistas querendo criar uma situação de instabilidade para ganharem ainda mais. Uma elucubração tosca e mal intencionada.

Afinal, até as pedras sabem que desde os primórdios do atual governo deste senhor jurássico que ele “arranjou” do Congresso 230 bilhões de reais para gastar à sorrelfa. O que ele fez sem medo de ser feliz em coisas sem nenhuma importância para a Nação. Somados aos seus desvarios cometidos com o dinheiro público nos últimos dois anos, já são 450 bilhões de reais os gastos sem lastro que resultaram num acelerado crescimento da dívida pública, aquela que nós, pobres mortais, teremos que pagar por longos anos por conta dos desmandos desses celerados; a volta da inflação e dos juros estratosféricos, os maiores do mundo e as contas publicas em frangalhos. Um conjunto mortal para qualquer país.

Em menos de dois anos esse senhor voltou a quebrar as empresas estatais e achando pouco quer reestatizar ouras hoje superavitárias para o seu universo infernal de déficit, dívidas impagáveis sem dizer dos interesses subterrâneos que essa gente vermelha tem para com os cofres que ainda tenham algum dinheiro.

É preciso não esquecer que foi nos governos petistas que a Petrobrás, a única empresa de petróleo monopolista do mundo teve prejuízos seguidas até quase quebrar. Pois bem, Lula volta a lutar com unhas e dentes para por a mão de novo nos recursos da empresa que, recente, já voltou a ter prejuízo no seu balanço trimestral...
E o que dizer dos ricos fundos de pensões das estatais que os petistas literalmente quebraram. Todos? (para recompor seu patrimônio os aposentados pagam uma taxa a mais prevista para em alguns casos 10 anos!). Pois é Lula candidamente na base do faz de conta que nada ocorreu quer voltar a por as garras nos fundos das estatais, imagina-se para que.

A política suicida do “gasto é vida”, a mesma da Roussef (que na verdade é dele, Lula). É de uma irresponsabilidade tal e de um descompromisso para com o futuro deste país e de seu povo (que é quem vai sofrer no lombo as suas consequências malsãs) que beira o criminoso. Não se compreende como mesmo corrompidos de suas funções, legislativo e judiciário calam-se diante de tal absurdeza.

Os punguistas profissionais já demonstraram à farta o seu modus operandi. Não podem continuar à solta. Irão quebrar o país de novo! A enorme sucessão de escândalos, desde os primórdios de 2003 mostram isso. Como o dos aloprados pegos com a mão na botija, ou o envolvimento da cúpula do governo com o jogo do bicho via José Dirceu (a alma mais trevosa dentre os vermelhos), passando pelo deputado, hoje líder do governo (pense como esses caras são depravados!) flagrado com dólares na cueca, uma forma pouco usual de um parlamentar esconder o produto dos “seu trabalho” (sic!).

São centenas os desvios do dinheiro público nos governos petistas, todos largamente divulgados na mídia nacional (não e a toa que eles continuam a bradar pelo “controle da mídia), até se chegar à maior e mais organizada quadrilha de roubo organizado montado no mundo para dilapidar tudo que lhes surgisse pela frente, como bem demonstrado pela Lava Jato.

Com a volta de Lula ao poder pela terceira vez, o país vê consternado que as aberrações promovidas por ele e asseclas não tem mesmo limites, pudores ou vergonha na cara. Voltou tudo a ser “como dantes no quartel de Abranches”.

O espetáculo farsante, indigno, protagonizado pelo Supremo à vista de todos e na cara de pau para tirar Lula da cadeia e viabilizar sua candidatura à presidência, é um momento triste para a justiça brasileira. Ao destruir aquela que foi a maior e mais importante operação anticorrupção do país (que eles mesmos haviam apoiado totalmente) estavam abertas de novo as comportas para a corrupção por atacado.

Os desmandos denunciados todo dia na mídia nacional são resultados diretos daquela operação limítrofe, quase criminosa, que mantém um presidente da república refém dos seus libertadores (sic!), de uma gang da política (a banda podre do Congresso) que vem roubando ainda mais que nos tempos da lava jato e, de toda a tecnoburocracia federal que se lambuza com os restos deixados pelos maganos do serviço público. Todas essas figuras malsãs estão levando o país outra vez para o brejo.

E mais uma vez o gado, os 201 milhões de brasileiros (uma vez que 11 milhões de burocratas em nada serão afetados) pagarão o pato de tanta ladroagem. Antigamente dizia-se que lugar de bandido era na cadeia. Hodiernamente, é em Brasília, nos gabinetes oficiais. Projetos? Planos? Programas, controles, para que? Só servem para atrapalhar.

Enquanto essa turma continuar por aí mandando (e a saída para isso precisa ser radical, mas nunca nos moldes desejados pela banda podre dos milicos e menos ainda pela direita radical bolsonarista) será difícil “consertar” as coisas para fazer esse país crescer de forma sustentada.

Enquanto a esquerda jurássica, os extremistas de direita e a tecnoburocracia corrupta deste país comandarem o “baile”, o Brasil continuará dançando doidivanamente o samba do crioulo doido e sua gente continuará a levar pedras feito penitentes, parodiando Chico Buarque em seus tempos de defensor da liberdade e da democracia.
O Sanatório geral da música não vai passar se você não sair do seu comodismo de escorchado por um dos maiores níveis de impostos do mundo, aceitar que ladrões se apossem impunemente da Nação e das suas riquezas e continuar a alimentar essa escumalha que deveria estar toda ela nas cadeias brasileiras.

É Natal, não custa sonhar.

Argh!!!

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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