Pedro Oliveira é jornalista , escritor, colunista do Jornal Extra, Tribuna do Sertão e presidente do Instituto Cidadão.

Conteúdo Opinativo

Histórias da Ditadura

28/04/2024 - 06:00

ACESSIBILIDADE


A ditadura militar brasileira teve início em 1º de abril de 1964. E terminou em 15 de março de 1985. De caráter autoritário e nacionalista, teve início com o golpe militar que derrubou o governo de João Goulart, o então presidente democraticamente eleito. Apesar das promessas iniciais de uma intervenção breve, a ditadura militar durou 21 anos. Além disso, o regime pôs em prática vários atos institucionais, culminando com o Ato Institucional Número Cinco (AI-5) de 1968, que vigorou por dez anos. A Constituição de 1946 foi substituída pela Constituição de 1967 e, ao mesmo tempo, o Congresso Nacional foi dissolvido, liberdades civis foram suprimidas e foi criado um código de processo penal militar que permitia que o Exército brasileiro e a Polícia Militar pudessem prender e encarcerar pessoas consideradas suspeitas, além de impossibilitar qualquer revisão judicial. (Um pouco da história da ditadura para os jovens de hoje, que não conhecem a história brutal, que torturou e matou muitos brasileiros).

Conversa fiada


Técnicos do governo que participaram de audiência pública na Câmara dos Deputados disseram que o objetivo do governo é ter 80% das rodovias federais em boas condições até o final do ano. Esse índice era de 52% em 2022 e está hoje em 67%. A audiência foi realizada pela Comissão de Agricultura e buscou levantar os gargalos para o escoamento da safra brasileira. Os parlamentares não levaram muito a sério as previsões, pois o quadro apresentado não é a realidade. Muitos projetos estão “travados” e, na opinião de um dos líderes do governo, “o ministro conversa muito, mas as ações são apenas nas redes sociais”.

Rodrigo Cunha, o vice


O prefeito JHC não revela para ninguém, mas seu companheiro de chapa está quase definido e será o senador Rodrigo Cunha. Todos os caminhos levam as decisões para essa resolução. Cunha sai candidato sem nada a perder, larga o “fantasma” de 2026, que o ameaça, e para assumir a prefeitura, caso o prefeito seja reeleito e se candidate a governador. Muitos são os que desejam essa atrativa vaga de vice, mas dificilmente outro terá essa chance.

Quanto custa um voto?


Na última eleição a cotação do voto oscilou entre 50 e 100 reais, tabela para a capital e interior. Os candidatos com suas equipes de “cadastradores” entraram em campo e ganharam aqueles que investiram mais e souberam administrar suas lideranças políticas e a gestão de recursos. O fato é imoral e danoso ao processo eleitoral, mas falta pouco para ser liberado até pela Justiça, que finge não existir. Não sei ainda a cotação do voto para este ano, mas os cadastros já estão em franca atividade.

Ministro alagoano


Alagoas tem a chance de pela primeira vez ter um ministro no Tribunal Superior do Trabalho. O jovem advogado Adriano Avelino encabeça a lista tríplice que será submetida ao presidente Lula para escolha do novo ministro para a Corte. Adriano já esteve na lista concorrendo a vaga em 2010 e é uma das principais lideranças da Ordem dos Advogados do Brasil (AL). Com destacado saber jurídico e experiência, será um nome a engrandecer a Corte trabalhista nacional. É a hora para que os políticos de Alagoas se unam em torno do seu nome, colocando de lado questões locais e abraçando sua candidatura, engrandecendo o estado.

Liderando o Norte


O prefeito de Paripueira, Abraão Moura, que exerce o seu terceiro mandato, é indiscutivelmente a mais consolidada liderança política da região Norte do estado. Criterioso, boa praça, tem como poucos o conhecimento da gestão pública legal e eficiente. No pleito próximo vai comandar não apenas sua reeleição, mas a volta de sua mulher na Prefeitura de Barra de Santo Antônio e ainda interferir em outros municípios da região.

Puxão de orelhas


O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio da 44ª Promotoria de Justiça da Capital (da Infância e da Juventude), ajuizou ação civil pública para que o Município de Maceió , no prazo de 15 dias, envie relatório constando que os veículos que fazem o transporte escolar são semestralmente inspecionados, o número total de alunos da rede, as rotas feitas por veículo e os respectivos números de viagens. O Ministério Público pede ainda que o Município pormenorize no sistema “Transporte Legal” – criado para garantir a qualidade no traslado de crianças e adolescentes para as escolas e no retorno às suas casas – tudo o que for considerado obrigatório, permitindo dessa forma acesso dos pais e da sociedade.banner

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


Encontrou algum erro? Entre em contato