Pedro Oliveira é jornalista , escritor, colunista do Jornal Extra, Tribuna do Sertão e presidente do Instituto Cidadão.

Conteúdo Opinativo

Eles não aprendem

22/09/2024 - 06:00

ACESSIBILIDADE


A gastança de compadrio do PT com recursos do Fundo Partidário

Ao que parece muita gente do Partido dos Trabalhadores não aprendeu com as lições de desvios e imbróglios de curto passado e que trouxeram sérias consequências e danos colaterais irreversíveis. Por aqui, o petismo vem desmoronando com a passar dos tempos, se encaminhando para uma sigla nanica e sem credibilidade. E o pior, insistem buscar caminhos nada republicanos. A mais nova, mas não a última, é o assalto ao dinheiro do Fundo Partidário. Vamos ao “busílis”: o PT alagoano recebeu R$ 2.311.267,00 (muito dinheiro para quem nem tem candidatos majoritários). Aí a farra rolou solta, vejamos: R$ 399.000,00 para o escritório de advocacia (sem nenhuma notoriedade) do filho do presidente estadual, Ricardo Barbosa; R$ 439.000,00 para Sistêmica Assessoria Contábil, cujo dono é Quitério Matias da Silva, amigo de Adelmo Santos (ex-presidente do PT e compadre de Lula e assessor do deputado Paulão). Tem mais: para a Agência Todas (Brasília), contratada para prestar assistência às candidatas mulheres do partido (como se aqui não houvesse alguém capaz), R$ 102.700,00, porém a agência ainda não deu as caras. Tem uma tal de NBB, ligada a Mário Barros, tesoureiro do PT, que levou R$ 50 mil e a Gráfica Mascarenhas, associada ao petista Gino Cesar, R$ 50 mil. Estão sobrando para a farra mais de um milhão de reais. Vamos acompanhar de perto o compadrio indecente do PT alagoano. Prato cheio para oposição e para os órgãos de controle externo averiguar legalidade e moralidade. Dois princípios básicos da Gestão. (Com informações da Tribuna do Sertão).

Defesa de Lira


O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu em reunião no Palácio do Planalto a destinação de mais recursos para combater incêndios criminosos. Lira participou da reunião convocada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para tratar do assunto. Além de ministros, também estavam presentes os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso.

O escalado


O deputado Rafael Brito entrou na disputa para a Prefeitura de Maceió para cumprir uma missão da qual não tinha força pra recusar. Após vários nomes especulados e nenhum encontrado com força eleitoral para enfrentar o bem avaliado prefeito JHC, caiu sobre ele a “escalação” da qual ele não poderia abdicar, pois a escolha foi de quem o fez deputado federal, o senador Renan Calheiros e o ministro Renan Filho. Perder fazia parte do script, só que não contaram com uma derrota esmagadora ante os prováveis números do prefeito, que já passa dos 70 por cento e ainda pode crescer. Os números de Brito poderão se igualar aos do Lobão (terceiro colocado), uma bomba com efeitos em 2026.

A Deus pertence


O prefeito JHC tem o seu estilo muito próprio de agir no conturbado mundo da política. Semeia, ceva, rega e nunca decide antes que possa colher a safra com segurança. O seu método tem dado certo até então. O seu entorno político e a imprensa, após sua provável consagradora vitória, vão se apressar em antecipar 2026 e ele com toda certeza não dará nem sinais de seus planos e desejos. Sua candidatura a governador ou senador será guardada a sete chaves. É mestre nas jogadas, no tabuleiro do xadrez político, na hora certa virá o “xeque mate”.

Hora de pendurar


O vice-governador Ronaldo Lessa foi um excelente prefeito, nos dois mandatos de governador trouxe avanços para o estado, teve uma gestão eficiente e aprovada, com valorização do funcionalismo e modernização da máquina pública. Nunca teve protagonismo no interior do estado e seu capital político só diminuiu com a passar dos anos, com duas derrotas sofridas, já passou dos setenta e precisa entender que é hora de pendurar as chuteiras. Vai ganhar de presente a chancela de governador-tampão, completando a gestão de Paulo Dantas em 2026.

Maceió com Saúde


Quem necessitar dos serviços de Saúde na capital sentirá in loco algumas mudanças operadas recentemente e que têm trazido bons resultados para a população. Outras vão acontecer, no decorrer de breve tempo. Por trás desses avanços está uma figura emblemática e especialista em “soluções já” entre os auxiliares do prefeito JHC. Não se sabe quanto tempo fica na pasta, pois pode surgir um problema maior e ele certamente será escalado para resolver. Trata-se de Claydson Mourinha, um especialista em ações de resultado.

Palmeira, a tragédia


À medida que o tempo de decidir se aproxima, há indicações de números que levam a crer que o palmeirense acordou de sua letargia e vai mesmo desbancar a candidata do prefeito, optando por escolher Mosabelle Ribeiro para assumir os destinos da cidade em decadência. Foram anos em que, pelo equívoco do voto, instalou-se um caos administrativo, provocando um desmonte em setores vitais como Saúde, Educação, Ação Social, Cultura e o mais grave, robustas denúncias de desvios, gestão fraudulenta e contas irregulares. É dado ao povo a opção de mudar essa tragédia, ou assistir a morte de uma cidade.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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