colunista

Jorge Moraes

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Conteúdo Opinativo

Aracaju nota quase 10. E Maceió ?

21/10/2019 - 14:40
Atualização: 31/10/2019 - 14:39
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Divulgação
Aracaju, capital do estado de Sergipe
Aracaju, capital do estado de Sergipe

Como de costume, basta aparecer um feriadão pego a BR e vou para a cidade de Aracaju. Como das outras vezes, me surpreendi mais uma vez. Tirando as nossas praias, de águas claras, quentes e de um visual impressionante, aliadas às belezas naturais inigualáveis, os turistas que passam pela capital dos sergipanos ficam vislumbrados com o rosário de atrativos que é oferecido a qualquer hora ou dia. A cidade é limpa. Parece que é varrida e lavada todos os dias, sem buracos e sem remendos. Não sei o que dizem os nativos, mas aparenta uma segurança acima da normalidade.

Como de costume, minhas estadas se resumem a passeios, shopping e visita aos pontos turísticos, como as atrações da praia de Atalaia, entre elas, o Centro do Artesanato, com música ao vivo, sem parar, restaurantes na área interna, diversidade de lojas, com espaço para as pessoas caminharem, agências de passeios e muito mais. Na larga avenida à beira mar da Nova Atalaia, todo tipo de comida, com enormes áreas de estacionamentos, e, mesmo com o volume exagerado de veículos, ainda sobram lugares. Restaurantes com suas atrações artísticas. A SMTT está mais para ajudar do que para multar, a visita ao Oceanário, etc. etc. e etc.

Nas minhas visitas não dispenso o passeio do trenzinho pela praia de Atalaia. No início deste ano era um só, agora já são dois, cobrando 10 reais por um passeio de meia hora, por pessoa, com direito a paradas ao longo da viagem. Em todo lugar que você vai, os preços são convidativos, mesmo que em alguns lugares eles exagerem também, como aqui. Nos dois shoppings da cidade, o Jardins e o Rio Mar, um formigueiro de gente, com filas enormes para o atendimento, comprovando um poder aquisitivo maior dos sergipanos. Tanto um como o outro com espaçosas áreas para refeições, inclusive o Shopping Jardins já ampliou e construiu a sua terceira área para restaurantes.

No final de semana passado, a ocupação da rede hoteleira chegou a 100%. Não acreditei que isso poderia ocorrer e não fiz reserva. Resultado disso foi que procurei um apartamento em hotéis e pousadas, grandes e pequenos, e não consegui. Foram, contando um a um, 19 ao todo, sendo forçado a me hospedar fora da região das praias. O que chama atenção em Aracaju é que, colado com a orla tem a Passarela do Caranguejo, onde dezenas e dezenas de restaurantes abrem as suas portas para receber nativos e turistas, cada um com sua especialidade e área de estacionamento.

Muita gente do trade turístico de Maceió, que está lendo agora esse artigo, deve estar com raiva. Não estou dizendo que a nossa cidade não oferece nada, muito pelo contrário. O que estou afirmando é que, em Aracaju, você tem tudo isso sem precisar se deslocar tanto. Claro que visitar a Praia do Francês, a Praia do Gunga, a Barra de São Miguel, a região Norte e comer na Barra Nova ou Massagueira é tudo de bom também. O que estou querendo dizer é que à noite na capital dos sergipanos é muito melhor, mais agradável e deixa os visitantes encantados.

Se a cidade de Aracaju tivesse as nossas praias e as nossas belezas naturais, com certeza seria o melhor lugar do mundo. E olhe que esse artigo está sendo escrito de graça. Quanto aos atrativos da nossa Maceió, como sugere o título, dê a sua nota...

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do EXTRA


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